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Cidades

Peso do voto de professores garante vitória da chapa "Juntos Somos UFMS"

Nyelder Rodrigues | 04/08/2016 23:55
Turine em entrevista para o Campo Grande News concedida durante a campanha. (Foto: Alcides Neto)
Turine em entrevista para o Campo Grande News concedida durante a campanha. (Foto: Alcides Neto)

A chapa "Juntos Somos UFMS" venceu a eleição para a nova administração da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Apesar de ter menos votos que a concorrente "Mude UFMS", o peso do voto dos docentes fez com o grupo encabeçado por Marcelo Turine vencesse o pleito.

Os votos de professores representa 70% do peso eleitoral, enquanto que servidores técnicos e alunos têm apenas 15%, cada. Assim, é necessário uma votação muito expressiva entre os estudantes e servidores para conseguir neutralizar os votos conquistados entre docentes.

No pleito desta noite, foram 454 votos de professores para a Mude UFMS, contra 566 para a chapa Juntos Somos UFMS. Entre servidores, a votação foi mais apertada, com 696 votos para a chapa derrota, contra 679 para os vencedores. A vitória do grupo de Marco Aurélio Stefanes foi maior entre os alunos, com 2.213 votos contra 2.172 para Turine.

Apesar de somar mais votos, no momento de colocar o peso de cada categoria de voto em prática, a diferença obtida pela Juntos Somos UFMS foi 0,05 superior - 0,3020348331 contra 0,3578326641.

Disputa - Os dois candidatos à reitor da maior universidade do Estado , com orçamento de R$ 593 milhões, tiveram uma semana pré-eleição quente. Turine chegou a denunciar a chapa de Marco Aurélio por difamação, afirmando que o opositor distribuiu material com a notícia do bloqueio de bens do oponente por conta da morte dos peixes do Aquário do Pantanal.

Turine é diretor-presidente da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), do Governo do Estado, órgão responsável pelo projeto de pesquisa que tratou dos animais. O processo o eximiu de envolvimento com o caso.

Marco Aurélio nega que tenha distribuído panfletos difamatórios e, por sua vez, entrou ontem (3) com uma representação no MPF (Ministério Público Federal) contra uma suposta mala-direta enviada por Turine aos milhares de alunos da UFMS.

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