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Cidades

Pinga, faca e chaira são apreendidas na Assembleia durante protesto

A Segurança da casa de leis investiga a explosão de uma bomba caseira e incidente com botijão de gás

Mayara Bueno | 19/10/2017 17:13
Buzina, faca, chaira e bebida na mesa, apreendidos na recepção da Assembleia. (Foto: Fausto Brites).
Buzina, faca, chaira e bebida na mesa, apreendidos na recepção da Assembleia. (Foto: Fausto Brites).

Durante revista dos manifestantes que foram à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira, dia 19, foram encontradas três facas, uma chaira - equipamento que afia faca - um litro de pinga, além de buzinas, itens que foram apreendidos pela casa de leis.

Nesta manhã, pelo menos dois mil trabalhadores da JBS foram à sede do Legislativo estadual, no Parque dos Poderes, em Campo Grande, para cobrar dos deputados estaduais que impeçam o fechamento da empresa e a consequente perda dos empregos.

Em nota, a Assembleia afirmou que todos os produtos foram devolvidos aos manifestantes na saída. Não foram apreendidas armas de fogo ou bombas caseiras, mas a gerência de Segurança e Polícia Legislativa da casa de leis está investigando a explosão de uma bomba caseira na área externa do prédio.

Outra situação relatada ao Campo Grande News, e que também está sendo apurada, envolve um dano provocado na válvula de um botijão de gás no restaurante que fica dentro da Assembleia. A reportagem ligou para o estabelecimento e a dona confirmou o incidente. Não é possível afirmar se o ocorrido foi proposital ou quem teria provocado.

"Um boletim de ocorrência deve ser lavrado para que a autoridade policial competente investigue os casos", encerra a nota.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Carnes e Derivados de Campo Grande, Wilson Gimenez Gregório, disse que desconhece o fato e a informação de que trabalhadores levaram itens proibidos.

Afirma que recomenda justamente o contrário, para manter pacífico o protesto. "Não fiquei sabendo de nada. A manifestação foi tranquila como a outra foi". Na terça-feira, dia 17, os funcionários da JBS já tinham ido ao Legislativo estadual para discutir o mesmo assunto de hoje.

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