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Cidades

Polícia de SP desconhece foto de artista de MS que apareceu em reportagem

O artista acionou a OAB da região e ainda registrou queixa de calúnia de difamação

Guilherme Henri e Marta Ferreira | 05/10/2017 17:03
Foto do artista Felipe Freitas e Silva, 32 anos veiculada em matéria do JN (Foto: Reprodução/ Rede Globo)
Foto do artista Felipe Freitas e Silva, 32 anos veiculada em matéria do JN (Foto: Reprodução/ Rede Globo)

A Polícia Civil de São Paulo (SP) afirma que desconhece a foto do artista plástico Felipe Freitas e Silva, 32 anos, morador de Paranaíba – a 422 quilômetros de Campo Grande -, veiculada no Jornal Nacional, da Rede Globo, na terça (3) o identificado como o homem que, junto com uma mulher, alugou a casa usada pela quadrilha, que cavou um túnel para o que poderia ser o “maior roubo do mundo”, ao Banco do Brasil.

Conforme a assessoria da corporação paulista, a foto usada pela emissora não foi divulgada pela Polícia Civil, que também alega não ter conhecimento sobre uma investigação contra o sul-mato-grossense.

Também por meio de sua assessoria, Felipe que se declarou inocente, registrou queixa na polícia de Paranaíba por calúnia e difamação, levou o caso até a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de sua região e até chegou a acionar a Secretária de Segurança do Estado.

O Campo Grande News tentou contato com o delegado do município do interior de MS para saber sobre a queixa registrada, no entanto, ele não estava na delegacia.

Por meio do Globo News, na manhã de hoje (5), delegado de São Paulo, que investiga o caso revelou que ainda iria ouvir o proprietário da casa, para tentar chegar em quem a alugol. Mas, na entrevista adiantou que as conversas eram com uma mulher, que sempre estava acompanha de um homem. Nenhum nome ou identificação foram revelados por ele.

Túnel - A estrutura foi descoberta esta semana e 16 integrantes do bando foram presos. Outros quatro estão foragidos, entre eles o casal responsável pelo aluguel da casa, que teria usado documentos falsos.

Na reportagem da Rede Globo, e também em outros veículos de São Paulo, não há a identificação dos bandidos. A foto de Felipe, segundo apurou a reportagem, estaria sendo usada no Whatsapp do responsável pelo aluguel da casa.

Artista - Felipe garante que não tem nada a ver com o crime e que não saiu de Paranaíba nos últimos tempos. Portanto, defende-se, não teria como ter participado do planejamento de um crime que, segundo a Polícia Civil de São Paulo, vinha sendo arquitetado há meses. O gasto estimado é de $ 4 milhões para cavar um túnel de 500 metros, com a intenção de roubar mais de R$ 1 bilhão.

A assessoria de imprensa do artista, que é advogado por formação, declarou que “nenhuma menção ao nome de Felipe foi feita, apenas o uso de uma fotografia que, suspeita-se, tenha sido obtida através das redes sociais". Felipe contabiliza mais de 50 mil seguidores em sua conta no Instagram. "A mulher com a qual Felipe supostamente teria agido criminosamente ao alugar uma casa, tão pouco sabe-se quem é”, prossegue a assessora Ana Clara Tissot.

A reportagem solicitou posicionamento do Jornal Nacional e até publicação desta matéria não recebeu retorno.

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