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Cidades

Polícia Federal investiga perseguição a antropólogos

Redação | 04/08/2008 10:05

Uma câmera fotográfica digital e dois aparelhos de telefone celular, apreendidos no domingo, foram encaminhados pela Polícia Civil de Tacuru à Delegacia da Polícia Federal de Naviraí. Os equipamentos estavam com dois homens, dentro de um Fiat Uno, que teriam perseguido uma equipe de antropólogos da Funai na MS-295, na manhã de ontem.

Como a perseguição teve como vítimas servidores federais, o caso será investigado pela Polícia Federal, explicou o delegado de Tacuru, Humberto Peres Lima.Segundo boletim de ocorrência, no veículo da Funai estavam os antropólogos Paulo Sérgio Delgado e Ruth Henrique da Silva, além do motorista Eurípedes Miguel da Silva.  

O grupo está em Mato Grosso do Sul para trabalho de delimitação de áreas indígenas na região sul.Por volta das  9 horas de domingo, os funcionários disseram que foram fotografados e perseguidos a 160 km por hora na estrada.

O caso foi denunciado ao DOF (Departamento de Operações de Fronteira), que abordou a dupla apontada pelos antropólogos e descobriu a câmera e os celulares, que também têm dispositivos para tiram fotos. Angenor Rejeneski, 37 anos, foi reconhecido como o motorista e Adriano Alípio da Cruz, de 27 anos, como a pessoa que fotografava o grupo da Funai. Nenhum deles foi preso, apenas o material apreendido. Em depoimento, os dois homens teriam dito que trabalhavam em fazendas da região de Iguatemi.

A investigação deve começar pela perícia nas fotos, para verificar que tipo de registro foi feito da presença dos servidores na região de Tacuru.A dupla também é acusada de colocar em risco a vida dos servidores.

Hoje cedo os dois antropólogos estiveram na sede do Ministério Público Federal de Dourados, mas o motivo da visita ou o teor da conversa não foi divulgado.
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