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Cidades

Polícia Federal prende 9 pessoas por contrabando em MS

Redação | 07/04/2009 09:10

Depois de um ano de monitoramento, a Polícia Federal saiu às ruas hoje para cumprir 16 mandados de prisão e de busca e apreensão de documentos em 4 cidades de Mato Grosso do Sul e 2 no Paraná.

Nove pessoas já foram presas e três veículos apreendidos, mas as buscas continuam.

A operação "Zero Grau" é feita por 70 policiais e tem como alvo uma quadrilha especializada em contrabando de cigarros do Paraguai, transportado em caminhões frigoríficos.

As investigações mostraram que o grupo tem como base o município de Eldorado e abastece o comércio ilegal nas regiões Sul e Sudeste, principalmente, Paraná e São Paulo.

"Durante as ações policiais, também foram apreendidas notas fiscais falsificadas de empresas frigoríficas, juntamente com certificados sanitários. Tais documentos eram utilizados pela quadrilha para pretensamente amparar a carga transportada e iludir uma possível fiscalização", informa a Superintendência da Polícia Federal em nota à imprensa. Diante das provas, as prisões foram determinadas pela Justiça Federal de Naviraí.

No ano passado, em apenas quatro meses sete flagrantes foram feitos nas rodovias de Mato Grosso do Sul e deram origem a inquéritos policiais. De fevereiro a maio de 2008, o total de cigarros apreendido somou 1.487.000 de maços.

As ações foram relacionadas porque a forma de agir era igual. Na maioria das vezes o transporte era feito em comboio de carretas e com batedores que serviam como carros de apoio para alertar sobre a presença de policiamento nas estradas.

Em Mato Grosso do Sul a ação dos policiais federais se concentra em Eldorado, onde são 8 mandados; além de Campo Grande, para o cumprimento de 2 ordens judiciais; Dourados, onde são mais 3 mandados, e Ponta Porã onde a busca é por um dos envolvidos. Todos são proprietários de caminhões, motoristas e batedores.

No Paraná, a Polícia tem um mandado para Alto Paraíso e outro a ser cumprido em Maringá.

Na avaliação da Policia Federal, a quadrilha dispunha de "uma eficiente logística operacional de transporte e entrega da mercadoria".

O que pode facilitar a comprovação do crime é o nível de organização dos contrabandistas. Segundo a PF, "cada carregamento, transporte, contratação, recebimento e pagamento", eram devidamente contabilizados e gerenciados, " visando à continuidade das ações da quadrilha".

As investigações também mostraram que os integrantes do grupo tinham funções bem definidas na organização. O esquema envolvia, segundo a Polícia, gerentes

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