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Cidades

Polícia não descarta hipóteses sobre sumiço de casal

Redação | 08/02/2010 14:20

Após um ano do desaparecimento do casal de adolescentes Wellington Afonso dos Santos Aguerro, 15 anos e Naiara Ribeiro Lucas, 18 anos, a Polícia Civil, através da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, afirma que trabalha nas investigações sem descartar nenhuma hipótese, inclusive a de homicídio.

As investigações, de acordo com o delegado Elton de Campos Galindo, da DPCA, já mudaram de foco ao longo de um ano de desaparecimento. "Hoje não descartamos mais nenhuma hipótese e trabalhamos também com a mais ingrata delas, o homicídio. Mas a Polícia está apurando tudo e inclusive ofereceu às famílias acesso a todas as informações sobre o caso", declara.

De acordo com o delegado Galindo, toda a Polícia Civil está engajada na investigação, que já produziu 3 volumes de informações no inquérito aberto. "Estamos apurando todas as informações, até as mais remotas ou aparentemente fantasiosas. Estamos totalmente empenhados neste caso", assegura o delegado.

Novas informações sobre o caso são preciosas para a Polícia. Segundo o delegado, é possível que ainda existam pessoas que tenham informações sobre os adolescentes e o caso, mas que ainda não revelaram, o que pode dar um fim a angústia das famílias.

"Pedimos às pessoas que tenham qualquer tipo de informação e que não revelou que se sensibilizem e procurem a Policia Civil, que poderá encaminha-la ao programa de proteção ás testemunhas. Mesmo quem tiver algum envolvimento no caso poderá receber os benefícios da delação premiada, que garante sensível redução de pena", pede o delegado.

O caso - Os jovens desapareceram há exatamente um ano. Wellington e Naiara foram vistos pela última vez em um ponto de ônibus em frente a casa dela ouvindo música na madrugada do dia 8 de fevereiro de 2009, um domingo. Naiara estava de camisola de malha e um short. Nenhum dos dois levou dinheiro.

A última pista sobre os jovens apareceu 15 dias após o desaparecimento. Uma mensagem foi enviada do celular da amiga de Naiara, Daniela Batista da Silva, que estava com ela quando foi vista pela última vez. O próprio pai não acredita que a filha tenha redigido o texto porque o nome foi grafado com Y e não com I, como é o nome da adolescente.

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