Policiais decidem hoje se irão à Justiça ou farão greve
Daqui a pouco terá início a assembléia dos policiais civis, em Campo Grande, mas tudo sinaliza que há dois caminhos: uma ação na Justiça para que seja cumprido acordo firmado com o governo no ano passado ou a deflagração de greve geral.
O presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis), Paulo Carvalho, afirma que a proposta do governo não será aceita. Ele considera que houve um jogo de números para driblar o acordo firmado no fim do ano passado.
Segundo ele, o acordo foi gravado. Foi estabelecida a criação da quarta classe de polícia civil e ganho salarial de 20%, mas sobre o piso estabelecido no ano passado, de R$ R$ 1.799,00.
O governo alega que está cumprindo o acordo, além da concessão do reajuste linear, mas, segundo Carvalho, usa como base o piso anterior, de R$ 1.667,40.
Sobre a tramitação do projeto de reajuste dos servidores, incluindo a Polícia Civil, que está na Assembléia, Carvalho afirma que a categoria não vai exercer pressão na Casa. O governador, André Puccinelli (PMDB), tem repetido que se os policiais voltarem a se mobilizar o índice de reajuste será reduzido.