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Cidades

Pontos de exploração sexual crescem 30% em MS, aponta levantamento

Caroline Maldonado | 25/11/2014 18:36
BR-163 é umas das sete responsáveis por 49,97% dos pontos propícios a exploração de menores identificados pela pesquisa (Foto: Lucimar Couto)
BR-163 é umas das sete responsáveis por 49,97% dos pontos propícios a exploração de menores identificados pela pesquisa (Foto: Lucimar Couto)

O número de pontos propícios a exploração sexual de menores nas rodovias de Mato Grosso do Sul cresceu 30,53% de 2012 para 2014, conforme levantamento realizado pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). Em 2011 e 2012, eram 95 locais e nos dois anos seguintes foram encontrados 124 lugares com características que apontam para a exploração de crianças e adolescentes.

As sete rodovias federais que compõem os principais eixos rodoviários do país são responsáveis por 49,97% dos pontos identificados pela pesquisa. Dentre elas, estão as BRs 163 e 040, que passam por Mato Grosso do Sul.

São considerados pontos propícios para exploração de menores locais em que há prostituição de adultos, presença de caminhoneiros, consumo de bebidas alcoólicas, aglomeração de veículos, existência de iluminação e falta de vigilância.

Os Estados com maior número de locais que podem ter exploração de menores são Minas Gerais, com 313 pontos; seguido da Bahia, com 216 lugares; Paraná, com 179; Goiás, com 175 e Santa Catarina, com 166 pontos. Mato Grosso do Sul é o 6º na lista, em que os últimos são Roraima, com sete locais; Amapá, com cinco e Paraíba, com apenas quatro lugares, que se encaixam nos critérios estabelecidos pela pesquisa.

Em todo o país, o número subiu de 1.776 para 1.969, o que representa alta de 10,87%. Apresentaram redução, os Estados do Pará (-59,62%); Mato Grosso (-26,79%); Tocantis (-6,67%); Rio Grande do Norte (-65,82%); São Paulo (-4,17); Maranhão (-20%); Ceará (-57,58); Rondônia e Acre (-56,67), Distrito Federal (-52,17%); Amazonas (-55%); Roraima (-72%) e Pernambuco (-93,55).

Com as campanhas de enfrentamento a exploração de crianças, a Polícia Federal percebeu que houve “migração de áreas”, em locais que o trabalho da polícia foi intensificado. A pesquisa é realizada a cada dois anos em parceria com a Childhood Brasil, organização brasileira que faz parte da World Childhood Foundation, criada em 1999 pela rainha da suécia para proteger a infência.

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