Prefeito descarta camelódromo e quer UEMS na rodoviária
Com a oficialização da rejeição da proposta de transferir o Centro Comercial Popular, o Camelódromo, para o prédio do Terminal Rodoviário Heitor Eduardo Laburu, o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), confirmou, ao participar de solenidade no MPE (Ministério Público Estadual), que agora quer transformar o prédio em campus da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul).
Neste fim de semana, o prefeito vai discutir a proposta com o governador André Puccinelli (PMDB) e poderá bater o martelo. Ele disse que pretende começar a semana com uma definição sobre a transferência da universidade para o antigo prédio da rodoviária, que fica na região central da Capital.
O Governo do Estado pretendia transformar a Escola Estadual Irmã Bartira Gardes, no Bairro Tiradentes, fechada desde dezembro de 2008, em sede da UEMS na Capital. A universidade oferece 200 vagas em Campo Grande nos cursos de Artes Cênicas e Dança, Letras Espanhol, Letras Inglês e Pedagogia.
No ano passado, a pró-reitora de Ensino da UEMS, Elisângela Alves da Silva Scaff, havia anunciado a realização de estudo para definir a criação de novos cursos na Capital. O objetivo é só abrir cursos com demanda garantida.
Incógnita - Dar um destino ao prédio da antiga rodoviária, que ostenta a fama de crimes, drogas e prostituição, se transformou no maior desafio da atual administração municipal.
A primeira proposta era transforma-la em novo Camelódromo, com a transferência dos 467 boxes para o local, e a demolição do atual Centro Comercial para ampliar a Via Morena (Avenida Fábio Zahran) até a Avenida Afonso Pena. A proposta integraria o projeto de revitalização do Centro.
Com a recusa dos camelôs, que temem trocar o certo pelo duvidoso, a prefeitura também estuda parceria com o Senac e Sesc, que poderia transformar o prédio em centro de qualificação profissional.
