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Cidades

Presos em Operação Jaguar recebem prisão preventiva

Redação | 27/07/2010 09:46

A Justiça concedeu prisão preventiva para os dez acusados de integrar a quadrilha que promovia safáris ilegais no Pantanal.

Há dois membros da quadrilha presos na carceragem da Polícia Federal em Corumbá, e os oito restantes estão na delegacia de Sinop (MT).

Os que estão em Sinop foram detidos em flagrante durante uma caçada. Há cinco estrangeiros (quatro argentinos e um paraguaio) e um cabo da PM do Mato Grosso, que haviam pago a Eliseu Augusto Sicoli, chefe do bando, para caçar onças no Pantanal. O outro preso é Marco Antônio Moraes de Melo, que guiava o grupo.

Da quadrilha, apenas dois membros ainda estão foragidos: o caçador Antônio Teodoro de Melo Neto, o "Tonho da Onça", e o fazendeiro Célio Neri Prediger, que mora em Corbélia (PR).

O biólogo Fernando Chiavenato se apresentou ontem à delegacia da PF em Curitiba. Ele empalhava os animais caçados e providenciava os "troféus" aos clientes.

De acordo com reportagem do Diário Corumbaense, o delegado Alexandre do Nascimento disse que os presos irão ficar a disposição da Justiça até o julgamento.

A PF do Paraná também informou que irá checar as várias fotos encontradas na casa de Sicoli e identificar quem são os caçadores. O material será transferido para a delegacia de Corumbá, assim como os presos.

Os suspeitos serão indiciados com base na Lei de Crimes Ambientais, como perseguir, caçar ou matar animais da fauna silvestre sem permissão, cuja pena varia entre seis meses e um ano; por porte ilegal de arma de fogo, cuja pena prevista é de até 4 anos de reclusão; e formação de quadrilha, com pena entre um e três anos.

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