ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 26º

Cidades

Professor índio está desaparecido há 37 dias em Paranhos

Redação | 08/12/2009 10:05

O desaparecimento do professor indígena Rolindo Vera, ocorrido em Paranhos, na fronteira com o Paraguai, completa 37 dias hoje. Ele desapareceu junto com o primo, o também professor indígena Genivaldo Vera, após confronto com seguranças da fazenda São Luiz, no dia 31 de outubro.

O corpo de Genivaldo foi encontrado no dia 7 de novembro enroscado ao galho de uma árvore, no córrego Ypoi, a 30 km de Paranhos. Inicialmente, o corpo foi reconhecido pelo pai, Bernardo Vera, através de fotos. No dia 20 de novembro, o IML (Instituto Médico Legal) de Campo Grande confirmou que o corpo era de Genivaldo Vera. O laudo assinado pelo médico legista Ronaldo Rosa afirmou que o corpo tinha uma fratura no tórax. O legista também constatou que o índio não morreu de afogamento, ou seja, ele já estava morto quando foi atirado ao córrego.

Até agora a Polícia Federal não divulgou o resultado da investigação sobre o desaparecimento de Rolindo Vera e sobre a morte de Genivaldo Vera. A Polícia Civil, que recebeu o laudo do IML, também não falou mais sobre o caso. As buscas aos índios envolveram até soldados do Exército, mas nenhuma pista foi encontrada.

No dia 14 de novembro, a Anistia Internacional enviou um comunicado aos governos brasileiro e paraguaio pedindo que fossem redobrados os esforços nas buscas pelo professor índio Rolindo Vera. O governador André Puccinelli (PMDB) divulgou nota oficial afirmando que todos os recursos humanos e materiais da segurança pública seriam colocados à disposição da Polícia Federal e da Justiça Federal visando o esclarecimento do desaparecimento e do assassinato.

O caso

Nos siga no Google Notícias