Professores de Cassilândia também param por reajuste
Os professores da rede municipal de Cassilândia, 415 quilômetros de Campo Grande, assim como os demais servidores municipais, estão em greve desde a manhã desta segunda-feira.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Tânia Mara de Moraes Silva, conta que uma comissão formada por membros do Simted e do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais estiveram reunidos hoje pela manhã na Câmara Municipal de Cassilândia conversando com vereadores e conseguiram uma reunião para amanhã, pela manhã, com o prefeito, Carlos Augusto da Silva (DEM).
Segundo a presidente, os servidores reivindicam apenas a reposição salarial. Eles solicitam pelo menos, o mínimo, baseado no índice de inflação, que é de 4,30% de reposição. Mas, estão abertos a propostas, comenta a presidente.
Tânia informa que a data base para a reposição de professores foi no mês de janeiro e para os demais servidores geralmente é em maio, em comemoração ao dia do trabalhador. Este ano não houve a reposição e, "provavelmente, também não haverá", diz.
Por isso, a paralisação para tentar abrir negociação. "O prefeito disse que só houve reposição para quem recebe o mínimo porque veio do governo federal", conta Tânia.
O município de Cassilândia possui, atualmente, 2.387 alunos na rede municipal, distribuídos em cinco escolas e cinco creches.
Tânia informa que, das escolas, só uma estava funcionando com duas professoras e nas outras havia quatro ou cinco professores, porém só cumprindo horário. Segundo a presidente, a paralisação continuará até que o prefeito se reúna com os servidores.