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Cidades

Professores de universidades do MS decidem greve só depois de votação

Nyelder Rodrigues | 22/11/2016 21:45

Ao contrário de algumas universidades federais de outros estados, UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) vão deixar para decidir sobre a realização de greve apenas após a votação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos Gastos Públicos.

A proposta, que já passou pela Câmara Federal, agora será votado em dois turnos pelo Senado. O primeiro pleito acontece na próxima terça-feira (29), dia em que já estão marcados vários protestos por sindicatos de todo o país.

Nesta terça (22), 27 universidades federais de estados como Pernambuco, Minas Gerais e Rio Grande do Sul anunciaram que vão entrar em greve a partir de quinta-feira (24). No Mato Grosso do Sul, a discussão sobre tal ato ficou para começar, pelo menos, a partir da semana que vem.

"Tivemos uma assembleia no dia 9 deste mês e remetemos a discussão para momento posterior. A única coisa que faremos é uma caravana no dia 29, dia da votação [da PEC no Senado] com professores e estudantes", explica a presidente da ADUFMS, Mariuza Aparecida Camillo Guimarães.

Ela também conta que após acompanhar a votação em Brasília (DF), no movimento Ocupa Brasília, os participantes da Caravana da UFMS irão participar do Fórum Nacional de Servidores Públicos. "Só depois retomaremos a discussão aqui [sobre greve]".

Administrativos - Já os servidores administrativos, que são ligados aos Sista-MS, farão paralisações das atividades da UFMS na sexta-feira (25) e também no dia da votação. Um grupo de trabalhadores também já mobilizou uma caravana com 52 pessoas para ir até Brasília.

"Faremos essas paralisações de um dia como forma de mobilização. Aqui decidimos que apenas vamos manter o estado de greve. Não vamos cruzar os braços, mas permanecemos mobilizados", comenta o presidente do Sista, Marcio Saravi de Lima.

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