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Promessa de energia mais barata requer muita análise do consumidor

Mudança de tarifa tem recomendação para ser feita depois de abril

Kleber Clajus | 02/01/2018 17:34
Coordenador comercial da Energisa, Roberto Brambilla Junior recomenda mudança depois de abril (Foto: Kleber Clajus)
Coordenador comercial da Energisa, Roberto Brambilla Junior recomenda mudança depois de abril (Foto: Kleber Clajus)

Os consumidores devem redobrar atenção antes de aderir a chamada tarifa branca, que promete economia de 18% nas contas de energia elétrica. Isso porque a nova tabela de valores das distribuidoras será alterada em abril e a redução pode virar vilã no processo.

Novo modelo de cobrança permite medir o consumo por horários, ante um período único, sendo os mais caros adotados entre 16h30 e 21h30. Para a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a medida aprovada no ano passado vai beneficiar quem adota horários alternativos ou mesmo conseguir adaptar seus hábitos quanto ao uso de energia elétrica.

Há necessidade de troca do equipamento de medição no imóvel, conforme o coordenador comercial da Energisa Roberto Brambilla Junior, sendo o custo pago pela distribuidora. O período para nova instalação é de 30 dias, a partir da assinatura de adesão nas unidades com atendimento presencial da empresa. "Será preciso analisar muito bem a conta", disse.

Recomendação ocorre porque a novidade, disponível nesse ano para clientes com média mensal superior a 500 kWh, pode ser alterada em abril pela revisão do valor a ser pago as distribuidoras. Economia, enquanto isso, pode ser testada em simulador da Energisa. Os clientes que porventura desistam e retornem a nova tarifa enfrentam carência de 180 dias.

Em termos práticos, Brambilla explicou que o novo modelo beneficiaria padaria que atende das 6h às 16h ou mesmo quem mora sozinho e sai do trabalho para a universidade. "Tem que olhar a rotina, lembrando que os horários de pico são válidos de segunda a sexta-feira, não valendo para finais de semana e feriados nacionais", completou.

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