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Cidades

Queima recorde atrai foco para MS e estimula polícia, justifica secretário

Autoridades não revelam custos, mas garantem que ato é importante para combater ação de traficantes no Estado

Fernanda Mathias e Alberto Dias | 21/06/2016 10:41
Chefe da Sejusp joga tablete de droga em forno de frigorífico, durante queima recorde de drogas nesta manhã. (Foto: Fernando Antunes)
Chefe da Sejusp joga tablete de droga em forno de frigorífico, durante queima recorde de drogas nesta manhã. (Foto: Fernando Antunes)

Um ato político e logisticamente justificável. Assim o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, e o delegado-geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas Lopes, explicam o transporte e incineração, em Campo Grande, de 83 toneladas de drogas apreendidas em 30 cidades do Estado.

Sem informar o custo compreendido no ato, ambos ressaltam que o gasto se resume a combustível, uma vez que a droga foi transportada em veículo oficial. A solenidade foi na manhã desta terça-feira (21) no frigorífico JBS e contou com a presença de diversas autoridades, entre elas o governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), e representantes do Judiciário.

Secretário José Carlos Barbosa diz que ato político ajuda União olhar para fronteiras e estimula policiais (Foto:Fernando Antunes)
Secretário José Carlos Barbosa diz que ato político ajuda União olhar para fronteiras e estimula policiais (Foto:Fernando Antunes)

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública ressalta que o evento com quantidade recorde de drogas traz repercussão nacional a Mato Grosso do Sul e destaca o trabalho da polícia, estimulando a ação policial e ao mesmo tempo chamando atenção do governo federal para necessidade de atos mais efetivos para a segurança de fronteira.

Já o delegado Marcelo Vargas traz uma explicação mais prática, ressaltando que há municípios capazes de fazer incinerações menores, como Amambai e Nova Andradina, mas que a droga reunida na incineração de hoje vem de cidades com dificuldades de estrutura de fornos.

Segundo ele, 50% do volume foram apreendidos na própria Capital e estavam na Denar (Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico). A droga incinerada hoje é avaliada em R$ 66 milhões. "É um duro golpe no crime organizado", disse o chefe da Polícia Civil.

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