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Cidades

Remessa de carros roubados há 5 anos chega a Capital e donos comemoram

Graziela Rezende e Evelyn Souza | 28/08/2013 12:58
Vítima agradece a delegada pelo trabalho. Foto: Marcos Ermínio
Vítima agradece a delegada pelo trabalho. Foto: Marcos Ermínio
Desde o roubo, motorista andava a pé. Foto: Marcos Ermínio
Desde o roubo, motorista andava a pé. Foto: Marcos Ermínio

Uma nova remessa de carros roubados no Brasil e “negociados” na Bolívia foram entregues à Defurv (Delegacia Especializada de Repressão ao Furto e Roubo de Veículos), na manhã desta quarta-feira (28). Ao todo, 397 veículos já chegaram ao país e mais de 100 devolvidos aos donos.

Segundo a delegada Maria de Lourdes Cano, a devolução é demorada por conta da investigação minuciosa na identificação do proprietário, bem como na perícia realizada nos veículos. “É um procedimento que não pode ter falha, temos de entregar para a pessoa correta e muitas vezes os carros são recuperados sem bateria e precisam ser guinchados”, comenta a delegada titular da Defurv.

Na delegacia, dez donos, tanto de Mato Grosso do Sul quanto de Goiás (GO), receberam os veículos. E com o acordo, mais 15 carros, entre eles caminhonetes levadas em assaltos à mão armada na Capital, também serão devolvidos.

A comerciante Lurdes Martins Silva, 66 anos, recebeu o FordKa prata, que presenteou a filha, inclusive com rodas esportivas e som. “Comprei em 2009 e ela foi assaltada num semáforo próximo ao camelódromo. Na época, dois homens armados entraram no carro e fugiram. Desde que quitei, sempre confiei em Deus e fiquei muito feliz com essa notícia”, comenta Silva.

Moradora de Goiás (GO), a modelista Valdecy Araújo Menezes Campos, 53 anos, perdeu um Cross Foz 2006/2007, há quatro anos. “Dois bandidos invadiram o quintal de casa e se esconderam nos fundos. Quando cheguei, fui abordada e perdi o carro. Já tinha perdido as esperanças e fiquei muito feliz em recebê-lo de volta”, garante Campos.

Outro “felizardo” foi Jefferson Manoel da Silva, 28 anos. Em Corumbá, a 419 quilômetros da Capital, ele teve uma caminhonete Pagero roubada no ano de 2007. “Trabalhava como motorista e desde então estou andando a pé. Foi um assalto a mão armada, jamais me esqueci e agora estou muito contente”, disse Silva, com o “olhar bobo” para o seu carro que ainda estava bem conservado.

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