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Cidades

Sejusp tira oficiais investigados na operação Oiketicus de funções de comando

Operação que investiga envolvimento de policiais militares com a “máfia do cigarro” também é alvo de procedimentos na Polícia Civil e na PF

Humberto Marques | 17/05/2018 17:22
Ação do Gaeco e Corregedoria da PM levou a 21 prisões. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)
Ação do Gaeco e Corregedoria da PM levou a 21 prisões. (Foto: Marina Pacheco/Arquivo)

Oficiais da Polícia Militar que ocupavam funções de comando ou subcomando e foram alvos da Operação Oiketicus –que apura o envolvimento de agentes de segurança com a “máfia do cigarro”– foram afastados dos cargos e substituídos. O anúncio partiu da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), que em nota confirmou também que os fatos atribuídos aos PMs são “objeto de procedimentos em andamento na Corregedoria da Polícia Militar, na Polícia Civil e na Polícia Federal, de acordo com a competência de cada órgão”.

Deflagrada na quarta-feira (16), a Oiketicus foi realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) e a Corregedoria da PM. A Polícia Militar contabilizou 21 baixas na ação, incluindo três oficiais, que foram substituídos, conforme disse o comandante da PM, coronel Waldir Acosta, em entrevista ao Campo Grande News veiculada na manhã desta quinta (17).

Em nota, a Sejusp reiterou que, assim que os procedimentos administrativos forem concluídos, serão enviados ao MPMS, MPF (Ministério Público Federal) ou Auditoria Militar Estadual.

Operação – Deflagrada no início da manhã de quarta-feira (16) em 14 cidades do Estado –a maioria delas na rota sul-mato-grossense usada pelo contrabando de cigarros–, a Oiketicus (inseto conhecido como “bicho cigarreiro”) resultou na prisão de 21 PMs. À noite, o 18º praça investigado se apresentou. Todos foram levados para o Presídio Militar. Também foram cumpridos 45 mandados de busca e apreensão.

Segundo o Gaeco, todos os presos são suspeitos de integrarem uma “organização criminosa composta por policiais militares que atuam na facilitação do contrabando de cigarros”.

Confira a íntegra da nota divulgada pela Sejusp:

Em relação à Operação Oiketicus, desencadeada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Estadual e pela Corregedoria Geral da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da PMMS, esclarece que todos os fatos atribuídos aos policiais militares, são objeto de procedimentos em andamento na Corregedoria da Polícia Militar, na Polícia Civil e na Polícia Federal, de acordo com a competência de cada órgão.

Concluídos os procedimentos, eles deverão ser enviados para o Ministério Público Estadual, Auditoria Militar Estadual ou Ministério Público Federal.

Quanto aos oficiais que ocupavam funções de comando ou subcomando de Unidade Policial Militar, todos foram afastados dos cargos e substituídos.

Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública. 

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