Sem avião, passageiros apelam para rodoviária na Capital
Com o Aeroporto Internacional de Campo Grande fechado, Alan Fernando Correa, de 34 anos, foi obrigado a trocar a rapidez do avião por 16 horas de ônibus até o interior de São Paulo.
Ele mora em Piracicaba e veio a Campo Grande a negócios. Após o cancelamento do voo, marcado para as 10h deste sábado, ele rumou para a rodoviária.
"Tenho que estar em Piracicaba na segunda-feira e, por isso, agora tenho que encarar 16 horas de viagem de ônibus", lamenta.
Ana Rita de Oliveira, de 39 anos, trocou o transporte aéreo pelo rodoviário para não perder a programação das férias no Rio Grande do Sul, onde moras seus familiares.
"Agora pode ser mais rápido chegar a Porto Alegre de ônibus. Não queremos perder as férias, já está tudo programado", afirma, ao lado dos três filhos. A família também deveria ter embarcado hoje, mas o forte nevoeiro impediu o voo.
Na rodoviária, na avenida Gury Marques, agentes de vendas de passagens de duas empresas afirmam que estão sendo providenciados carros extras para suprir a demanda.
"Ontem o movimento estava 'impossível'", relata a agente Adrielly Cristina Ramos da Silva, que trabalha na Eucatur. Segundo ela, devido ao fechamento do aeroporto muitos passageiros estão à espera de vaga nos ônibus.
"Ontem teve gente que quase disputou 'no tapa' uma vaga para Porto Alegre", salienta.
O agente de vendas da São Luiz, Giovanu Dias de Moura, conta que o movimento aumento cerca de 20% e a empresa aumentou a frota com três ônibus.
O aeroporto está fechado desde ontem por conta de um forte nevoeiro. O aeroporto está fechado para pousos, desta forma, como não há aeronave chegando, também são canceladas as decolagens. Sem conseguir viajar, os passageiros lotam os hotéis.
