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Cidades

Servidor do TJ usou familiares para desviar R$ 600 mil

Redação | 25/11/2009 12:14

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) denunciou o servidor do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Alex Armoa Teixeira, pelo desvio de R$ 600 mil do órgão. Ele e mais quatro pessoas, incluindo-se os pais, foram denunciados por peculato.

De acordo com a denúncia, distribuída no dia 19 de novembro de 2009 e que

tramita na 4ª Vara Criminal Residual, o servidor possuía senha para o cadastramento de juízes leigos e conciliadores deste Estado.

Segundo a investigação, ele usou a matrícula de um ex-juiz leigo de Jardim e de um ex-conciliador de Ribas do Rio Pardo para receber os valores depositados em conta-corrente de seus pais, o policial civil aposentado Amauri Teixeira e Maria de Fátiam Armoa Teixeira, e de sua cunhado, Adriano Campocano. Eles recebiam como se exercessem a função de juízes legos.

A investigação, que durou mais de cinco meses, foi subsidiada com a realização de buscas nas residências dos envolvidos, com o sequestro de sete veículos e de cinco imóveis pertencentes à quadrilha, bem como com o bloqueio das contas bancárias dos investigados, visando o ressarcimento dos cofres públicos, tudo em cumprimento às decisões judiciais respectivas.

O esquema teve início em novembro de 2000 e perdurou até maio de 2007, quando, por desconfiança daquele Tribunal o servidor foi impedido de ter acesso ao sistema.

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