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Cidades

Três oficiais vão decidir se coronel preso com crack ficará na PM

Nadyenka Castro | 06/03/2013 10:28

Três oficiais da PM (Polícia Militar) vão decidir se o coronel da reserva Amauri Alcântara, de 55 anos, preso com crack em 5 de dezembro do ano passado, será expulso ou vai permanecer na corporação.

Em publicação no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira, o governador André Puccinelli (PMDB) nomeia os coronéis Júlio Cienkonog Martins, Ademar Brites Cardoso e Oscar Rodrigues, para comporem o Conselho de Justificação e avaliarem a conduta do colega.

De acordo com a PM, o Conselho de Justificação é a fase final do processo administrativo que tramita desde que Amauri Alcântara foi flagrado com o entorpecente.

Cabe aos oficiais nomeados analisar as informações que constam no processo administrativo e decidir se ele pode permanecer na corporação ou deve ser expulso.

Amauri Alcântara foi flagrado com 53 quilos de crack. A droga estava no carro dirigido por ele, ocupado também pela esposa e pela filha do casal, na época com quatro meses.

A prisão foi feita pela PRF (Polícia Rodoviária Federal), na BR-153, em São José do Rio Preto, São Paulo. De acordo com a PRF, policiais abordaram o veículo e perceberam que o motorista estava nervoso.

Diante da suspeita, os policiais fizeram uma busca detalhada no automóvel e encontraram o entorpecente. Treze tabletes estavam escondidos no tanque de combustível e outros 40 em um fundo falso, atrás do banco traseiro.

Conforme a PRF, o coronel declarou que a droga saiu do Paraguai e que ele receberia R$ 10 mil para fazer o transporte de Ponta Porã, na fronteira, a Belo Horizonte, Minas Gerais.
Ainda segundo a PRF, a quantidade de crack apreendida com o militar reformado é suficiente para fazer 50 mil pedras.

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