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Cidades

Tribunal de Justiça consegue julgar 95% dos quase 50 mil processos de 2015

Antonio Marques | 13/01/2016 11:02
Sessão de instrução realizada no final de novembro iniciou o julgamento do primeiro prefeito da Capital, Gilmar Olarte (Foto: Fernando Antunes)
Sessão de instrução realizada no final de novembro iniciou o julgamento do primeiro prefeito da Capital, Gilmar Olarte (Foto: Fernando Antunes)

Dos quase 50 mil processos distribuídos ao TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) em 2015, os desembargadores conseguiram julgar 95% da demanda. Foram julgados 46.990 processos dos 49.768 processos recebidos pelos órgãos julgadores. O Tribunal inicia o ano de 2016 com 16.952 feitos em andamento.

Para a assessoria do TJMS, esse resultado demonstra a preocupação constante dos desembargadores em vencer a distribuição, buscando julgar mais processos do que a quantidade de distribuídos, com o objetivo de reduzir o estoque processual. Os dados são referentes ao Órgão Especial, Seções e Câmaras do Tribunal de Justiça.

Conforme o Tribunal, dentre os órgão julgadores com o maior número de processos julgados destacam-se a 5ª, a 2ª e a 4ª Câmaras Cíveis, com, respectivamente, 7.675, 6.988 e 6.634 julgados, dentre decisões monocráticas e colegiadas.

A assessoria do TJMS, informa ainda que os números demonstram também uma maior aproximação do Poder Judiciário com a população, por meio dos canais de comunicação do Tribunal, esclarecendo aos cidadãos seus direitos e o funcionamento do Judiciário.

Dentre um dos processos mais aguardado para 2016, que iniciou a instrução no ano passado, é o julgamento do primeiro prefeito na história de Campo Grande, Gilmar Olarte, acusado dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

Segundo a denúncia do MPE (Ministério Público Estadual), as provas coletadas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) comprovam que houve corrupção e lavagem de dinheiro. Ainda conforme as investigações, durante a campanha eleitoral de 2012, Olarte e um assessor trocaram cheques em branco para “bancar viagens ao interior” e “para fazer contatos”.

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