Trinta Pontos de Cultura de MS vão receber 5,4 milhões
Trinta Pontos de Cultura de Mato Grosso do Sul vão receber o total de R$ 5,4 milhões para investir nos projetos desenvolvidos. Do total de recursos, R$ 3,6 milhões são do Estado e R$ 1,8 milhão, do governo federal.
A solenidade de assinatura da liberação de R$ 3,6 milhões da contra-partida do governo do Estado foi realizada nessa terça-feira e contou com a participação do governador André Puccinelli (PMDB), do presidente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros e de beneficiários do recurso.
A cerimônia foi realizada na Governadoria e aberta pela cantata de Natal dos servidores públicos estaduais. Em um discurso rápido, o governador justificou o valor repassado, dizendo que o projeto Pontos de Cultura teve início no momento em que o Estado "não estava bem das pernas".
Segundo André, a expectativa é que os recursos destinados aos Pontos de Cultura seja reajustado nos próximos anos.
Américo Calheiros explicou que os Pontos de Cultura têm liberdade quanto à arquitetura do prédio, nomes e também quanto ao trabalho realizado. De acordo com ele, cada ponto terá a característica da comunidade em que está instalado.
O presidente da Fundação de Cultura diz que cada Ponto de Cultura irá receber R$ 180 mil divididos em três parcelas. De acordo com Américo, o dinheiro é liberado quando a documentação apresentada pelo interessado for aprovada.
Um dos Pontos de Cultura que já recebeu a primeira parcela do recurso é a Casa de Ensaio, que fica em Campo Grande. Segundo Américo, o projeto envolve pelo menos 1,2 mil pessoas diretamente.
O presidente do Ponto de Cultura Kolcping, em Rio Verde, Luís Cláudi Fornari, disse que o dinheiro é importante para ajudar a fomentar a cultura. Ele trabalha com o resgate da culinária, arte e ícones do Pantanal.
O artista Arce Correa, que participa do Ponto de Cultura Afrodite-se em Ponto, na Capital, critica a burocracia para a liberação dos recursos. Segundo ele, há falta de comunicação entre quem explica sobre os documentos necessários e os interessados.
Além disso, de acordo com Arce, o Ministério da Cultura é muito rígido quanto à documentação e qualquer deslize o recurso é invibializado.
A presidente do grupo, Roma Romã, diz que no ano passado tentou receber recursos, mas, não conseguiu devido à burocracia.