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Cidades

Trotes ao 190 e 193 caem quase 20% entre janeiro e julho deste ano

Marco Antonio Brito | 10/09/2011 07:31
Central recebe cerca de 90 mil ligações por mês e trotes causam danos ao trabalho do Ciops. (Foto: Divulgação)
Central recebe cerca de 90 mil ligações por mês e trotes causam danos ao trabalho do Ciops. (Foto: Divulgação)

Dados do Ciops - Centro Integrado de Operações de Segurança, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), apontam que nos meses de janeiro a julho deste ano a média geral de tentativas de trote, para as centrais do 190 e 193, foi menor que o total de chamadas recebidas no mesmo período do ano passado. No total, o índice de ligações foi de 14,03%, contra 30% registrados em anos anteriores.

Para o delegado e diretor geral do Ciops, Fernando de Paula Lousada, o balanço é positivo. “Atribuímos essa redução ao trabalho de conscientização realizado pela Polícia e pelo Corpo de Bombeiros. Nossos atendentes passam por capacitações e muitas vezes quando o trote ocorre conseguimos diagnosticá-lo de imediato. Mas ainda assim há o problema da linha ocupada pelo trote”, afirma o diretor.

O Ciops é atualmente uma das principais ferramentas responsáveis pelo atendimento às chamadas de emergência acionadas através dos números 190 (Polícia Militar) e 193 (Corpo de Bombeiros). O serviço atende cerca de 90 mil ligações por mês e na busca por aprimorar o atendimento à população, o Ciops tem tido como principal desafio coibir cada vez mais as ocorrências de trotes.

Crianças em maior número - Os trotes de maior freqüência são feitos por crianças, porém há também registros de trotes feitos por adultos. Segundo o Código Penal Brasileiro, passar trote é crime e a pena pode variar de um a seis meses de detenção, por crime de comunicação falsa ou contravenção (Art. 340) ou de um a três anos de detenção, por Interrupção ou Perturbação de Serviço Telegráfico ou Telefônico (Art. 266).

Para Fernando de Paula Lousada, quando o trote acontece, ocorrem dois tipos de dano. “O primeiro é referente à linha ocupada. Quando o Ciops atende um trote, esta linha poderia ser usada para um atendimento de emergência verdadeiro. O segundo dano acontece quando não é possível diagnosticar o trote, e a central desloca viaturas para o atendimento. Neste caso o dano é maior por que estamos disponibilizando viaturas para uma ocorrência que não existe”, diz Lousada.

O delegado acredito que a principal medida para reduzir ainda mais esse índice está na conscientização da população. "Por isso contamos com a colaboração de todos”, diz o diretor do Ciops.

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