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Cidades

Variação na voz impede professora de assumir concurso

Redação | 06/03/2010 14:27

Aprovada em 11° no concurso que teve que esperar cinco anos para ser chamada, com a esperança de poder pelo Estado dar aulas em Nioaque, a professora Cláudia de Oliveira Andrade, de 38 anos, foi reprovada pela junta médica no dia da posse após exame detectar variação na sua voz.

"Minha voz é assim desde criança. Sou concursada pela Prefeitura de Sidrolândia e nunca peguei licença", protesta ela sobre o resultado.

Cláudia conta que leciona na rede municipal de Sidrolândia há três anos e nesse período nunca teve nenhum tipo de problema de voz. Ela prestou concurso para o Governo em 2005, e foi aprovada com cerca de 80% de acerto na prova.

No dia 27 de janeiro deste ano saiu o edital convocando para a posse. Ela soube da convocação apenas no dia da posse, que ocorreu em menos de 15 dias. Por isso, pediu prorrogação no prazo para que tivesse tempo de realizar todos os exames necessários.

Nenhuma alteração foi constatada até a videolaringofibroscopia, que indicou disfonia funcional. A junta médica pediu então para que a Cláudia retornasse à médica e pegasse um laudo com mais detalhes de seu caso, conta ela.

Ao retornar com o parecer da médica que indicava que não havia nenhuma lesão ou dano nas cordas vocais e que ela tinha condições de lecionar, a professora ficou surpresa ao receber o diagnóstico de inapta, no dia em que tomaria posse da vaga.

Além da decepção, ela reclama que não recebeu nenhuma justificativa da decisão da junta, nem prazo para que pudesse recorrer. "A médica disse que não tem nada que me impeça de dar aula, que isso é só uma variação na voz, mas não é patológico", ressalta.

Por se sentir injustiçada com o caso, ela procurou o CDDH (Centro de Defesa dos Direitos Humanos) Marçal de Souza.

O presidente da entidade, Paulo

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