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Cidades

Vendedores ambulantes devem ser proibidos em terminais

Redação | 12/02/2010 14:07

Os vendedores ambulantes devem ser proibidosnos oito terminais de ônibus do transporte coletivo em Campo Grande. "O Rudel [diretor da Agetran] vai fazer uma reunião com esse povo, porque agora quem não for profissional vai sair", afirmou o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) nesta sexta-feira.

A prefeitura vai pagar R$ 8,1 milhões para que a Socicam administre os locais de embarque e desembarque dos passageiros. Conforme Trad, o objetivo é dar mais conforto aos usuários.

"Vamos gastar uma dinheirão, mas eu determinei à Agetran que eu quero que o terminal possa ser a extensão da casa da pessoa, tem que estar limpo, asseado, tem que ter segurança, tem que ter conforto para esperar o ônibus", salienta.

No dia 22 de janeiro, vendedores ambulantes fizeram protesto. Eles alegaram que fiscais da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) iniciaram ações do tipo "rapa", nas quais as mercadorias foram recolhidas.

Conforme o gestor de contratos da Divisão de Terminais Urbanos da Socicam, Marcílio Carlos Bovolini, num primeiro momento, será feito um trabalho de conscientização com os ambulantes, solicitando, por meio de diálogo, para que eles não pratiquem mais o comércio ilegal dentro dos terminais. Caso os ambulantes insistam, a empresa irá acionar os órgãos competentes para retirarem os vendedores.

Sobre o comércio legalizado, o gestor informou, por meio da assessoria de imprensa, que cabe à Agetran definir sobre a permanência ou não das lojas nos terminais.

Limpeza - Nos primeiros seis meses, a Socicam vai atuar na revitalização e na adequação dos terminais, com reforma dos banheiros e pintura. São atribuições da Socicam ações como oferecer apoio no embarque e desembarque dos usuários; apoiar as atividades das empresas operadoras e a fiscalização da Agetran; manter organizada as filas de embarque nas plataformas; auxiliar aos usuários portadores de deficiência física no embarque e desembarque; tomar as providências necessárias no caso de acidentes de usuários e ônibus; auxiliar o fiscal de linha e frota; prestar informações aos usuário.

Também cabe à empresa acionar os órgão competentes (Policia, Bombeiros ou resgate) quando ocorrer qualquer tipo de anomalia dentro dos terminais; executar rondas de controle operacional para prevenir e coibir ações inadequadas de vandalismo; fazer o controle de acesso aos terminais, evitando a evasão de renda; e zelar pela limpeza em todas as áreas dos terminais.

O contrato terá duração de dois anos.

A Socicam não fará limpeza do ônibus nem a segurança dos terminais. A empresa foi a única a participar do processo, por ter condições de atender à demanda fixada em 80 mil passageiros ao mês.

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