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Redação | 23/06/2009 09:36

Salas com valor do condomínio e o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) atrasados há quinze anos refletem o abandono da estação rodoviária de Campo Grande, que deverá ser desativada ainda este ano. O período coincide com o início da indefinição que envolve a mudança do local de embarque e desembarque de ônibus na Capital.

Atualmente, apenas 27% das lojas conseguem manter as atividades no local. Faixas indicam que os proprietários tentam vender ou alugar as salas.

A rodoviária passou a funcionar no local há aproximadamente 40 anos e, desde então, não passou por reforma, segundo a representante dos comerciantes, Rosane Nely de Lima. Ela afirma que o descaso foi responsável pelo fechamento de muitos pontos comerciais.

"Tem comerciante que aluga em troco do aluguel ou condomínio", relata Rosane. Segundo ela, 12% do terminal pertence ao poder público.

Ela acredita que, caso houvesse investimentos nesta estrutura, os comerciantes também estariam dispostos a melhorar as lojas, restaurantes e lanchonetes e, desta maneira, melhorar a aparência da rodoviária, um prédio antigo e com as paredes escurecidas pela falta de pintura. Até mesmo o nome do centro comercial está quase apagado pelo tempo.

"Mas resolver o problema não é tão simples", diz Rosane. Ela explica que já tentou identificar donos de pontos comerciais abandonados para cobrar que quitem as dívidas de condomínio e IPTU, na intenção de melhorar o centro comercial, porém, sem êxito.

Apenas alguns foram descobertos e a alternativa encontrada foi acionar judicialmente estes empresários. "A Justiça demora", completa.

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