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Em Pauta

Atenção passageiros: saiba a hora de comprar passagens aéreas

Mário Sérgio Lorenzetto | 11/07/2014 07:56
Atenção passageiros: saiba a hora de comprar passagens aéreas

Atenção passageiros: saiba a hora de comprar passagens aéreas

Uma pesquisa foi realizada pelo Instituto Tecnológico Aeronáutica - ITA analisou os preços de mais de 2 milhões de passagens emitidas no Brasil, e concluiu o seguinte:

1. Voe pela manhã. Os preços são menores entre 8h e 12h. À tarde, o preço fica até 19% mais alto.

2. Compre sua passagem 45 dias antes da viagem. É a data em que ela estará mais barata. Não adianta antecipar mais ainda.

3. Escolha bem o dia. Voar entre terça-feira e quinta-feira costuma ser mais barato. Segunda-feira é o pior dia: 7,3% mais caro.

4. Escolha seu lugar. Se quiser mais espaço procure a primeira fileira. Todavia, ela é, normalmente, reservada a crianças e a prioridades. Outra região boa nos aviões são os assentos localizados nas saídas de emergência.

5. Se o voo atrasar, a regra da Anac estabelece que, se for 1 hora de atraso a empresa de aviação deverá comunica-lo por telefone ou internet. Se o atraso for de 2 horas, você deverá receber alguma alimentação e se for de 4 horas, fará jus a acomodação ou remarcar o voo sem custo ou ainda pedir reembolso.

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Atenção passageiros: saiba a hora de comprar passagens aéreas

O time B ou o sistema B. O capitalismo consciente

Quem estuda o capitalismo certamente leu "A Riqueza das Nações" de Adam Smith, considerado o criador da ciência econômica do modelo capitalista. Infelizmente, deixaram para trás outro livro de Adam Smith - "A Teoria dos Sentimentos Morais", escrito muito anos do famoso "A Riqueza das Nações". No pouco conhecido, Smith esboçou uma ética com base na capacidade do ser humano de se solidarizar com o outro. A abordagem sobre a ética foi ignorada e o capitalismo se desenvolveu de forma incompleta, desprovido da metade mais humana. Mas agora começam a surgir os movimentos que defendem que um capitalismo mais humano pode ser a solução para alguns dos dilemas sociais do mundo.

Quem começou a agitar o conceito de Adam Smith de um capitalismo consciente foi uma empresa de sorvetes norte-americana - a Ben & Jerry 's. Ela fatura US$ 500 milhões por ano e criou o "comércio justo". Compra grande parte das matérias-primas de pequenos produtores de países pobres e paga por elas um preço um pouco acima ao do praticado. Por exemplo: todas as bananas são de uma cooperativa que a fábrica de sorvetes ajudou a criar no Equador. Mais de 300 pequenos produtores vivem dessas vendas e o diferencial pago pelas bananas foi investido na educação das crianças. Mas os sorveteiros também são "agitadores sociais". Durante o movimento Ocupe Wall Street, a empresa distribui sorvetes para as milhares de pessoas que ocuparam o Zuccotti Park, em Manhattan, Nova York, para protestar contra o sistema financeiro e a desigualdade social nos EUA.

A partir dai surgiu o time B e o sistema B. A letra "B" é de "Benefício". Empresas que começaram a se juntar para promover um capitalismo consciente. Voltadas as causas humanitárias e ambientais.

Uma empresa que aderiu a esse ideal no Mato Grosso do Sul é a rede de supermercados Comper. Coleta pequenas parcelas do troço para oferecer algum apoio a asilos e creches. Também, essa empresa, esteve à frente da ideia de não usar as sacolinhas de plástico que são ambientalmente execráveis. Só não teve ousadia para distribuir sucos para os manifestantes de um ano atrás que foram às ruas de Campo Grande. Como também lhes falta a determinação para promover a criação de cooperativas que forneçam as alfaces e couves de suas gôndolas.

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Os jovens recém-formados cariocas estão migrando para São Paulo

São Paulo está entre as dez cidades do mundo que nos últimos 12 meses mais receberam usuários do Linkedin, recém-formados em universidades. Este é um indicador de que a capital paulista está entre os lugares que mais abrem oportunidades de carreira, ao lado de metrópoles que atraem profissionais do mundo todo.

A cidade-campeã é Paris que nos últimos 12 meses recebeu 42% a mais de nos pessoas que lá residirão à procura de novas oportunidades. A maioria dos jovens que vão a Paris saem de Lyon, também na França. Em seguida vem Washington que rebelde os jovens principalmente de Nova York e um pouco abaixo na lista está São Paulo que recebeu mais 34% de recém-formados do Rio de Janeiro.

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Olá, patriotas! Há muita promoção para quem gosta de verde e amarelo

Ostentar a bandeira do Brasil em roupas, adereços e acessórios é algo pensável praticamente só em épocas de disputa de Copa do Mundo, mesmo. Há quem não se importe, contudo, em comprar uma camiseta toda branca com um detalhe em verde ou várias bandeirinhas desenhadas. Há peças como essas custando até R$ 9,90, os centavos depois da vírgula sempre são praticados no comércio. Também é possível encontrar agasalhos, meias e chinelos por preços até 70% mais baratos que no início do mundial. São peças de qualidade comercializadas pelas lojas âncora dos shoppings da Capital e pelo comércio de rua.

Sair à rua com um ícone de Copa do Mundo, contudo, não é aceitável pela maioria. Há, porém, situações que podem ser consideradas com atenção. São as roupas de bebê. Todos sabem que o uso delas e breve, até fugaz. Então, roupa de bebê com ícone de futebol está custando muito barato. Basta uma voltinha nos shoppings e nas principais ruas do comércio da cidade. O mesmo vale para aqueles moletons que crianças de até 5 anos só usarão em um Inverno, porque no próximo, os punhos estarão nos cotovelos.

O que não baixou muito foi o preço das capas para celulares, nem mesmo as que exibem a taça da atual edição da Copa do Mundo permanecem com os mesmos preços. De R$ 20 a R$ 40. Tem mais cara, mas esse é o valor praticado no Camelódromo. No principal centro comercial popular da cidade, o que não falta são bandeirinhas, cornetas, bonés e, verdade, maquiagem. Acontece que essas mercadorias estão encalhadas. O desânimo não foi só depois da eliminação. Segundo os donos das barracas, a expectativa era de ver o Brasil na final e o consumidor adiava a compra, mas agora, é guardar a mercadoria para jogos de vôlei e as Olímpiadas, mas só os que não têm a marca da Copa.

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Rute e Raquel – não são as mulheres de areia, mas enxergam na adversidade a vitória

Elas também não são irmãs e tão pouco se conhecem, mas autorizaram contar a história para, quem sabe, alertar mulheres que, como ela, precisam se reinventar. Foi o que deu ânimo para Raquel quando estava estirada na calçada de casa à espera da chegada de um dos filhos. “Fechei o portão com os pés, estava muito escuro, perdi o equilíbrio, caí e quebrei a bacia”, justifica. A fratura teve recuperação lenta devido à localização e à idade de Raquel, que estava com 54 anos. Ficou à mercê dos filhos, dois homens adultos, casados, que emprestaram as esposas para os banhos, preparo de refeições e faxinas. “Três meses assim, precisando de ajuda para absolutamente tudo e, infelizmente, tendo até uma fralda em mim”. Pior era a subsistência da cabeleireira que atua sozinha em um salão na região do Anhanduizinho. As clientes ligavam, visitavam, desejavam a volta. “Mas luzes desbotam e cabelo branco cresce. Elas procuraram outros para prestar o serviço e eu fique sem ganhar. Acontece que eu contribuo e o INSS repôs o que perdi. Quando voltei a trabalhar, as clientes voltaram”, comemora.

A contribuição como autônoma foi sugerida pela irmã quando o marido a deixou com dois filhos adolescentes em plena formação. “E resolvi contribuir justamente para uma situação dessas. Ainda bem que aconteceu quando eles não precisavam mais de mim, mas eu ainda preciso. Então, se puder dizer algo, digo: contribua”. A mensagem foi entendida há cinco anos por Rute, mãe de um menino de 12. O rapazinho é a felicidade da mãe. Boas notas, dedicação em casa, compreensão diante das adversidades, como não ter o celular mais poderoso que existe. “Trabalho muito. Me deito na cama com dores de tanto depilar e massagear pés daquelas que fazem pedicure. Dou tudo a ele. Tudo o que posso, claro, mas meu marido ajuda muito e nunca falta nada”.

Nem sempre foi assim. Justamente o marido foi quem aconselhou Rute a usar o talento dos cuidados pessoais para procurar cursos de estética. Fez depilação em cera, na linha, peeling, sobrancelha de hena, manicure e pedicure. “Fiz os cursos no Senac e aprendi a gerenciar negócios no Sebrae, agora eu quero voltar para aprender mais, preciso cresce e sei que vou”. Com a vontade de crescer, veio também o medo de, talvez, parar. E isso aconteceu. “Tive meu filho de parto normal e, como não sou mais uma garotinha, tive complicações. Fiz uma cirurgia para aliviar as dores na bexiga”, recorda. O procedimento, que ocorreu quando era faxineira, lhe deixou dois meses parada e resultou em demissão. “Foi então que eu ouvi meu marido e abri meu negócio. Como tive medo de ter que parar novamente, comecei a contribuir como autônoma. É algo que eu acho que as pessoas precisam fazer: se qualificar e contribuir para serem empresárias de sucesso para si e, depois, para o mercado”. As duas passaram dificuldades, mas não se desmancharam, como as mulheres de areia.

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