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Em Pauta

Dentro de poucos dias, uma eleição para infartar na Bolívia

Mário Sérgio Lorenzetto | 13/10/2020 06:38
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade

Neste final de semana foram apresentadas as últimas pesquisas eleitorais permitidas na Bolívia. Em 18 de outubro, a possibilidade maior de triunfo é do esquerdista Arce, mas sem a maioria suficiente para evitar um segundo turno contra o direitista Carlos Mesa. Para vencer no primeiro turno, Arce necessita o respaldo de mais de 40% dos eleitores - o que parece que conseguirá - é uma vantagem de mais de 10% sobre o segundo colocado - que está em dúvida. Assim são as eleições bolivianas, não basta vencer, tem de colocar mais de 10% de vantagem sobre o segundo lugar. A pesquisa com maior credibilidade dá a Arce 42,9% e a Mesa 34,2%. Será uma eleição para infartar.


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Se tiver segundo turno, a direita vencerá.

Parece com o Brasil de Bolsonaro e Moro, o espectro ideológico à direita boliviano está definitivamente rachado. Em função da falta de unidade, colocaram a vitória na alça de mira da esquerda. Se tiver segundo turno, as direitas tendem a se unir novamente. Mesa vencerá com o voto anti-esquerda. Atualmente, Mesa divide os votos da direita com Camacho, que está em terceiro lugar, mas é o maior líder de Santa Cruz, a região mais rica da Bolívia e com menos indígenas.


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Temem violência no dia do anúncio do vencedor.

O ambiente político boliviano está novamente carregado de tensão. A esquerda acredita que se anunciarem sua vitória, a direita não reconhecerá a derrota. Vice-versa é verdadeiro. A direita diz que, caso ocorra o segundo turno, os sindicatos e organizações indigenistas conflagrarão o país. Outro fator que intoxica as eleições são os processos judiciais. No último momento, o Procurador do Estado acusou o esquerdista Arce e sua esposa de enriquecimento ilícito, entregou à imprensa seus movimentos bancários desde 2006 e informações sobre suas propriedades.

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