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Em Pauta

Do Brasil ao México, a crise de segurança consome os latinos

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 12/02/2024 10:03
Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Esquerda ou direita, qual a melhor ideologia para combater a crise de segurança que se eterniza na América Latina? A resposta correta, é difícil de questionar, é: só um país latino está escapando dessa chaga: El Salvador. A ofensiva direta contra as gangues causou uma drástica redução nas taxas de homicídio, ainda que à custa sistemática de violações dos direitos humanos, diz a Iniciativa Global Contra o Crime Organizado (GI-TOC), sua sigla em inglês.


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Os países que mais padecem com a criminalidade.

Essa organização sem fins de lucro, publicou recentemente seu índice do crime organizado, um estudo bienal que combina centenas de indicadores. Nesse índice, Myanmar, Colômbia e México ocupam os três primeiros lugares, nessa ordem. Seguem de perto, o Paraguai e a República Democrática do Congo. O que chama a atenção é que nos cinco primeiros lugares, estão três latino-americanos. E o Brasil? Na mesma posição intermediária de sempre. Não sai do lugar, mas pelo menos não é o campeão.


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Polícia violenta ou frouxa?

Esse é um debate que vem ocupando o noticiário nacional desde há décadas. Basta ler os índices da Gi-TOC para enxergar que não é tão simples como os dois polos ideológicos desejam vender. Há fracassos retumbantes nos governos esquerdistas como nos de direita. Também existe derrota onde todos os arcos políticos se uniram. Os melhores exemplos são a Colômbia à esquerda e o Equador pela direita. O Chile é o país onde todos se uniram sob o ótimo lema "mais abraços, menos balaços". E nada de diferente ocorreu. A criminalidade continua correndo solta no pais andino. Um caso que merece atenção é o do México. Por lá, já tentaram de tudo. A última política foi colocar a segurança nas mãos do exército e enchê-lo de dinheiro. A derrota se repete. É a mesma de sempre. O México ocupa o terceiro posto de crime organizado.
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