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Em Pauta

Infarto. Mulheres tardam muito a chamar o médico

Mário Sérgio Lorenzetto | 18/12/2018 06:46
Infarto. Mulheres tardam muito a chamar o médico

"Mulheres pelo coração". Essa é a campanha iniciada na Europa para convencer as mulheres a chamar o médico quando sentem as primeiras dores de um infarto. Elas tardam, em média, 26 minutos a mais que os homens para chamar o médico quando tem um infarto. E isso ocorre no mundo todo. Os dados mundiais indicam que elas chamam o médico após 60 minutos das primeiras dores e os homens o fazem aos 34 minutos.
O atraso é, obviamente, prejudicial para as afetadas já que o tempo que tarda para restabelecer o fluxo sanguíneo é fundamental para a recuperação depois de um infarto.

Infarto. Mulheres tardam muito a chamar o médico

As causas da diferença para avisar o médico.

Entre as causas para que ocorra essa diferença, uma é fundamental: no imaginário popular, o infarto é associado aos homens, quando, em verdade, afeta também as mulheres. No Brasil, os infartos mataram 68 mil homens e 48 mil mulheres em 2016. A diferença de 20 mil é devido ao fato de elas tem infarto mais tarde. Os hormônios determinam essa diferença. Os femininos são cardio-protetores até a menopausa.

Infarto. Mulheres tardam muito a chamar o médico

Os diferentes sintomas do infarto em homens e mulheres.

Frente ao padrão clássico de pressão no peito e dor no braço esquerdo, típico em homens, nas mulheres muitas vezes a opressão é entendida como ansiedade ou por problemas digestivos. Nelas, também são mais frequentes outros sintomas como a falta de ar, náuseas, vômitos, dor no ombro ou na mandíbula. Mulheres e homens sofrem dores com a mesma intensidade durante um ataque cardíaco, mas a localização pode ser diferente.
Dor no peito, na garganta, no pescoço, ombro ou estômago que sejam muito intensas e durem mais de 15 minutos, além de náuseas, suor frio, debilidade, falta de ar ou angustia, são preocupantes. São motivos para chamar a emergência. Cada minuto pode determinar a vida ou a morte quando ocorre um ataque cardíaco.

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