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Em Pauta

Morrer jovem, aos 140 anos. A terapia com CAR-T

Mário Sérgio Lorenzetto | 16/05/2022 07:00
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Existem células estragadas responsáveis pelo envelhecimento e pelo câncer. Na juventude, as defesas do corpo humano são capazes de destruir essas células, denominadas "senescentes". Mas à medida que a vida passa, o sistema imunitário deixa de destruí-los e vão se acumulando. Assim funciona o envelhecimento, o câncer e outras moléstias.


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Como matar células senescentes?

O Laboratório Cold Spring Harbor, de N. York, concebeu uma estratégia para extrair dos pacientes alguns glóbulos brancos - os linfócitos T - e redesenhá-los para que tenham a capacidade de destruir células senescentes. Esses linfócitos T modificados são chamados de CAR-T, estão sendo empregados no combate à certas leucemias e linfomas com algum êxito. Um dos maiores testes foi realizado em 18 pacientes na Espanha, com êxito total.


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Dasatinib e quercetin, os primeiros medicamentos.

Há muitos interesses em repetir os primeiros testes. Um dos primeiros estudos que se fez com fármacos, que se chamam dasatinib e quercetin, apresentou bons índices, os pacientes viveram 36% mais.


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A almêijoa que viveu 507 anos.

Os primeiros testes mostram algum resultado na duração da vida, mas sobretudo na duração da vida com saúde. Por exemplo, a nível metabólico, passam a ter maior tolerância à glicose, isso significa que dificilmente terá diabete tipo 2. Os cientistas fazem a seguinte indagação: se há um animal que viveu 507 anos (uma almêijoa da Islândia) por que os humanos não podem controlar o envelhecimento? Almêijoa é um molusco que vive em conchas.


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Vários tratamentos... caríssimos.

CAR-T vem sendo utilizado para tratar fibrose de fígado não alcoólica, fibrose pulmonar e mielomas múltiplos. São tratamentos caríssimos, custam entre 200 e 300 mil euros por pessoa. Até o momento, conseguiram fazer um só tratamento bem menos caro: custou 90.000 euros.

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