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Em Pauta

O passo a passo para entender a conta de luz e o aumento de julho

Mário Sérgio Lorenzetto | 06/07/2021 07:00
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O reajuste na conta de energia elétrica já está valendo à partir de 1 de julho. A ANEEL anunciou o aumento sobre a faixa mais alta do sistema de bandeira tarifária de 52%. Mas essa agência marcou um gol contra, não soube explicar. As contas de energia não aumentarão 52%, a estimativa é de um aumento de 4,9%, correram para explicar. Mas esse aumento de 4,9% também está equivocado. Esqueceram de te contar que haverá incidência de impostos sobre essa mudança. A conta terá um reajuste real maior que 5% e menor que 7%, dependendo do consumo de tua casa ou empresa.


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Os aumentos de acordo com as bandeiras tarifárias.

As bandeiras indicam o custo de produção de energia. Quanto mais favoráveis forem as condições de produção - chuvas fartas e reservatórios cheios -, mais próximo do verde fica a bandeira. O inverso é verdadeiro e o motivo desse aumento: as chuvas sumiram e os reservatórios estão vazios, assim, passaremos para a pior bandeira, a Vermelha Patamar 2. Veja a tabela das bandeiras que passará a ser usada:


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Os componentes da conta de luz.

Geração: cerca de um terço da conta de luz é atribuída ao custo de geração.Hidrelétricas geram energia e conta mais barata. A geração à gás é a mais cara. Cada vez que acionam o gás, as contas vão para uma das duas bandeiras vermelhas.

Transmissão: depois de gerada, a energia é transmitida por fios de alta tensão, aqueles que geralmente passam por torres. Ocorre aumento quando ampliam esse fios de alta tensão e quando há muito perda de energia.

Distribuição: a distribuição representa cerca de 17% da conta de luz. É feita por empresas que levam a energia às residências e empresas. É o caso da Energisa, responsável por distribuir a energia, instalar postes e pela manutenção dos fios elétricos.

Encargos: representam cerca de 13% da conta de luz. Entram em encargos os custos para levar energia para as famílias de baixa renda e para a zona rural.

Impostos: são contados PIS e COFINS, mas o principal é o ICMS. O ICMS cobrado no Mato Grosso do Sul é feito usando três alíquotas de acordo com o consumo. Aqueles que consomem de 01 a 50 kWh são isentos de pagar o ICMS. Os que consomem de 51 a 200 kWh, pagam 17%. Aqueles que consomem de 201 a 500 kWh, pagam 20%. Acima de 500 KWh, a cobrança é de 25%.


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