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Em Pauta

Os hospitais deveriam publicar os seus preços

Mário Sérgio Lorenzetto | 09/02/2019 07:00
Os hospitais deveriam publicar os seus preços

Imagine que existia uma loja onde não havia preços nos itens. Você nunca sabia o que pagaria até que escolhesse suas compras e estivesse saindo da loja. Quem imaginou que essa loja jamais ofereceria preços razoáveis, acertou. Nessa loja imaginária, os preços sempre tenderiam ao absurdo e ao inconfessável. Uma loja cheia de escuridão, sem janela alguma que a arejasse. Pois essa "loja" existe. Desde centenas de anos, são os nossos hospitais. São surdos para a transparência. Brevemente, enfrentarão uma novidade que os obrigará a divulgar seus preços.

Os hospitais deveriam publicar os seus preços
Os hospitais deveriam publicar os seus preços

Nos Estados Unidos os hospitais começam a publicar seus preços.

Pode levar um ano ou uma década. Mas o que acontece nos EUA, copiamos. A falta de transparência mudou. Preços divulgados tornou-se padrão nos serviços de saúde dos EUA, pelo menos para aquelas pessoas que carecem de seguro, de plano de saúde. Hospitais resistiram à divulgação de preços. Essa reação, levou os gestores da saúde pública a tornarem lei a exigência da transparência de preços. A mesma ressonância magnética do membro inferior custava US$700 em um hospital e US$2.100 em outro.

Os hospitais deveriam publicar os seus preços
Os hospitais deveriam publicar os seus preços

Preços de 15.000 procedimentos divulgados.

Em primeiro de janeiro, todos os hospitais nos EUA publicaram seus preços de cobrança. Como primeiro passo, há falhas. O que significa "HC PTC CLOS PAT DUCT ART", um procedimento listado? Nem os dirigentes de hospitais sabem.

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Os aplicativos de transparência.

Na mesma semana em que surgiram os preços dos procedimentos hospitalares, surgiram os primeiros aplicativos para compará-los. Um estudo realizado pela Universidade de Notre Dame, de Indiana, nos EUA, descobriu que os pacientes que usam o mais famoso desses aplicativos - o Compass - estão economizando de 10% a 17% em assistência médica.
Um Estado, New Hampshire, tomou outro rumo. Vem oferecendo um site, descrito como bem projetado, que fornece a todos os pacientes que nele residem todas as informações sobre os preços. O trabalho desse governo vem sendo copiado por outros.

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