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Em Pauta

Os jovens estão desistindo de ter filhos no Brasil

Por Mário Sérgio Lorenzetto | 31/07/2024 07:50
Os jovens estão desistindo de ter filhos no Brasil

O número de jovens que passaram pela esterilização saiu de 54.222 em 2023, para 98.019 nestes seis meses de 2024, um aumento estrondoso de 80%. O alarme tocou até mesmo nos imóveis órgãos governamentais. Os especialistas quebram a cabeça para entender como deixamos de ser um pais com famílias numerosas para diminutas. E de nada está valendo a leitura que os cada vez mais influentes evangélicos fazem da Bíblia que pede “crescer e multiplicar".


Os jovens estão desistindo de ter filhos no Brasil

Um pais de idosos se aproxima.

Os números são evidentes e inquestionáveis. A continuar a atual tendência, o Brasil considerado fecundo passaria a sofrer as drásticas consequências de converter-se em um pais de idosos, com o agravante de que hoje o aumento dos índices de vida estão crescendo a cada ano. Será um Japão, um pais sem infância? Onde todas as politicas governamentais para aumentar o número de crianças foi derrotada?


Os jovens estão desistindo de ter filhos no Brasil

A derrota dos evangélicos.

É  tamanha a insistência na Bíblia do desejo de Deus de multiplicar-se, que uma mulher estéril é uma especie de maldição. Por tudo isso, nos ambientes religiosos evangélicos, que atingem algo como 30 milhões de brasileiros, que chegam a falar em maldição. Um evidente exagero. Apesar dessa força religiosa, o índice de natalidade vem caindo. Se em 1.960 o número de filhos por família era de 6,28, a projeção de hoje é de 1,90. Mais que números, são uma verdadeira preocupação sociológica. Logo, haverá falta de mão de obra jovem, algo que possa acabar nos empobrecendo e desmentir definitivamente o adágio de que o Brasil é um pais do futuro.

 

Os artigos publicados com assinatura não traduzem necessariamente a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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