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Em Pauta

Pechincha de sexo amador pela Internet. E o amor? Agora só online?

Mário Sérgio Lorenzetto | 22/03/2015 08:10
Pechincha de sexo amador pela Internet. E o amor? Agora só online?

A pornografia doméstica virtual sacia os viciados em amor? No futuro você escolherá seu amor pela internet?

Enquanto seus pais assistem televisão na sala de casa, uma moça de 32 anos, tira a roupa e cobra R$3 por minuto para mostrar seu corpo no quarto ao lado. Os pais pensam que a filha está desempregada há dois anos, quando deixou seu trabalho de secretária. Mas no momento que a moça tranca a porta ela se transforma em uma das estrelas da internet erótica, a modalidade pornô que melhor tem resistido aos tempos de crise. A transmissão é ao vivo e não pode ser pirateada. Milhares de pessoas anônimas instalam uma câmera em casa e conseguem uma renda extra mostrando cenas de sexo. Sozinhos ou com seus parceiros. Algo que se assemelha com a nova economia colaborativa - tudo que é doméstico tem um preço. O lado negativo da vida da moça que tira a roupa é sua vida secreta. Ninguém sabe de seu trabalho pornográfico, ela coloca um capuz para esconder o rosto. O ex-namorado descobriu e lhe deu o fora.

Essas novas estrelas da pornografia fazem toda a promoção necessária por meio das redes sociais. Tem entre 20 e 30 anos e conhecem os canais da comunicação viral. É uma versão light da prostituição. Há os homens que prestam o mesmo "serviço"; despem-se, pela internet, para as clientes e atendem aos pedidos das moças.

A era das atrizes e das pornstars acabou. As empresas que trabalham com pornografia são raríssimas no mundo. Agora é quase tudo amador. Quando a moça ouve o som suave da conexão de um novo cliente...zás! Fixa o olhar na tela e faz cara de fingida inocência. Aparece um. Ela se levanta e dança para ele. Tira a blusa e o sutiã. Eles podem ficar duas ou três horas navegando com ela. Muitos ficam incrivelmente viciados. São os mais carentes. A encenação é de gosto duvidoso e descoordenada. É o reino do amadorismo. Tudo acontece nas residências das pessoas. É pura realidade. A democratização absoluta do pornô. Algumas se exibem por puro prazer. Outras, por remuneração diminuta, quase uma gorjeta.

Pechincha de sexo amador pela Internet. E o amor? Agora só online?
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E o futuro dos relacionamentos?

Esqueça a paixão à primeira vista, a troca de olhares, a cantada infalível, as mensagens sem fim, o jantar à luz de velas. The end. Estamos no fim desse tipo de relacionamento? Os estudiosos dizem que sim. Em um futuro não muito distante, você poderá responder a um questionário para criar intimidade romântica (já está ocorrendo), descobrir o tipo de hormônio predominante em seu cérebro (ainda demorará um pouquinho) e até fazer sexo virtual antes de entrar em um novo relacionamento (está ocorrendo aos milhares). Estão anunciando a química perfeita do amor. Os hormônios que te ajudam a se apaixonar pela pessoa certa. O parceiro ideal seria aquele que consegue aumentar as taxas de dopamina em seu organismo. A dopamina está sendo encarada como o hormônio do amor. Conforme você agir, poderá aumentar a taxa de outro hormônio de seu parceiro - a oxitocina está sendo entendida como o hormônio do apego. Oxitocina é uma substância que conforme os pesquisadores te faz andar de mãos dadas com o parceiro, te leva a beijar com carinho. Imaginem se os pesquisadores conseguirem sintetizar e vender nas farmácias a dopamina e a oxitocina.

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Você consome mais água do que imagina.

Quanto a água deveria custar? Quanto uma indústria deveria pagar para poder poluir o ar de todos? São perguntas típicas do século XXI que surgirão cada vez mais e a resposta ainda não é simples. Não parece estranho que a água seja tão barata quando comparada com a energia elétrica? Na maioria dos países, o preço da água reflete apenas o custo para tratar e distribuí-la, mas não o valor do recurso em si. Subir o preço da água é uma tarefa dificílima, mas acontecerá na maior parte do Brasil (um país rico em mananciais de água).

Mesmo para o Mato Grosso do Sul, um dos Estados mais rico em água potável da nação, o futuro não é promissor, pois você consome mais água do que imagina. Quando você bebe um litro de Coca-Cola está consumindo inacreditáveis 212 litros de água. São 200 litros para a produção do açúcar existente nessa garrafa, 10 litros para fabricar a embalagem, 1 litro para a produção e lavagem e mais um litro par o preparo da bebida. Outros exemplos são tão chocantes quanto o caso da Coca-Cola: gastamos 2.500 litros de água para fazer uma camisa de algodão, 900 litros para fazer um quilo de trigo e o mais incrível - 15.200 litros de água para fazer um quilo de carne.

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O desperdício dos alimentos no Brasil.

A Unicamp estima que as perdas não controladas na lavoura por conta da chuva, do sol ou de pragas, bem como os desperdícios por parte dos consumidores representem uma fatia de 30% de todos os alimentos que são produzidos no mundo. É uma enormidade, uma montanha de alimentos desperdiçados no país.

É necessário que existam políticas para evitar o desperdício, para facilitar a doação de alimentos e conscientizar a todos. Se reduzirmos essas perdas em 50% até 2050, equivalerá a um aumento de 25% na disponibilidade de alimentos. A cozinha também deve ser sustentável; não é apenas a plantação ou criação de animais que tem essa difícil tarefa a ser implementada. As famílias precisam aprender a reaproveitar os alimentos. Iniciou-se em São Paulo um movimento em alguns restaurantes para oferecer aos clientes um "mexidão", uma mistura de sobras de outros pratos, que pode muito bem ser saborosa e nutritiva. Mesmo o que sobra do "mexidão" está sendo aproveitado pelos restaurantes - deixou de ir para o lixo e passou a ser enviado para compostagem e servir como fertilizantes.

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