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Em Pauta

Reaproximação de políticos é encontro premonitório?

Mário Sérgio Lorenzetto | 08/03/2016 07:51
Reaproximação de políticos é encontro premonitório?

Há 20 anos André Puccinelli, recém-eleito prefeito de Campo Grande, mantinha excelentes relações com o atual governador Reinaldo Azambuja e com Nelson Trad Filho. Permaneceram unidos por 15 anos. Ligações estreitas, onde um auxiliava o outro. Não existem diferenças ideológicas entre os três. Comportamento e pequenas posturas quanto à gestão da máquina pública são realçadas. As divisões ocorreram tão somente em torno dos projetos de poder. A separação dos três foi, provavelmente, o maior erro ocorrido nas eleições municipais. No segundo turno das eleições estaduais, houve um início de reaproximação entre os três líderes. E parou por aí.

A filiação do deputado estadual Marcio Fernandes ao PMDB, contando com a presença dos três políticos, é um prenúncio do que virá no breve futuro? Estarão os três fazendo a mesma leitura de que necessitam estar juntos para a reconstrução de Campo Grande? A negação dessa necessidade poderá redundar em mais quatro anos de caos político-administrativo da Capital. Os projetos partidários, ou mesmo pessoais, não podem estar acima dos interesses da maioria da população.

Reaproximação de políticos é encontro premonitório?

Polarizações excessivas.

É curioso constatar que há 10 anos ninguém queria ser chamado de conservador no Brasil. Todos queriam ser progressistas ou, pelo menos, democratas. Um dos maiores conservadores do país, Antônio Carlos Magalhães, foi apoiar Lula. Até a Igreja Universal, um dos maiores redutos do antipetismo, virou aliada dele. Todo mundo queria pegar o bonde da esquerda. Só restaram, fora da onda, poucos políticos e velhos militares aposentados. E esse fenômeno não começou com o Lula.

O Fernando Henrique Cardoso, socialista declarado, levou o PFL para governar com ele. O Lula tão somente copiou o modelo antes implantado. Mas temos de entender que há uma nova onda de conservadorismo. E não deram a resposta devida a ela. Porque ela está na internet e nas ruas? O início da resposta está em uma transformação profunda que a classe média está passando. E essa mudança não se dá apenas por fatores econômicos, por causa da crise iniciada em 2015. Vem de antes.

Seu primeiro esboço vem das manifestações de junho de 2013. Desde ali os petistas e os governantes não souberam entender o que acontecia no país. Criaram um debate raso, culpando os anarquistas pelo que houve. Pelo contrário, os anarquistas cumpriram papel fundamental para tirar a classe média das ruas.

E tem mais. Os petistas não souberam entender o papel das variadas e multifacetadas igrejas evangélicas e ainda menos de uma nova esquerda que surgiu nas ruas. Os petistas são velhos e rançosos. Há uma nova geração de jovens de esquerda que pensa de forma adversa dos petistas, mas ainda não encontrou um partido ou político que pudesse chamar de seu. Também prospera um discurso anticomunista fora de tempo. Dizer que os mandatos de Lula e de Dilma são de comunistas é completamente descabido. Descabido ou não, ele existe e prospera, especialmente em cima do estrondoso fracasso da política de segurança do país. Só resta concordar com um dos nomes mais ilustres do petismo nacional: "O ciclo que levou o PT ao governo está esgotado", afirmou Tarso Genro, ex-ministro da Justiça do governo Lula. Mas sem violência, sem risco ao regime democrático.

Reaproximação de políticos é encontro premonitório?

Mein Kampf, livro escrito por Hitler, está proibido no Brasil.

Pela primeira vez desde sua morte, em 1945, a obra Mein Kampf (Minha Luta), na qual Hitler disseminou as bases do nazismo, voltou a ser publicada no mundo. Isso porque o livro caiu em domínio público, ou seja, ninguém mais precisa pagar pelos direitos autorais ao governo da Baviera.

No Brasil, duas editoras o levaram ao prelo - Centauro e Geração Editorial - e pretendiam levá-las às livrarias. Pretendiam. A justiça brasileira acaba de proibir não só a venda como a exposição do livro. Quem descumprir a proibição, pagará a multa de R$ 5 mil por exemplar vendido.

Não há nada de novo nesse livro que tem tanto erros quanto palavras. Nem mesmo essa ideologia era novidade quando Hitler a transformou em livro. A ideologia pode ser resumida como imperialismo e darwinismo social, e isso já era realizado pelos europeus em suas colônias há dezenas de anos antes de Hitler. O que "chocou" parte da intelectualidade europeia da época, é que Hitler propôs realizar o darwinismo social na Europa e não na África.

Reaproximação de políticos é encontro premonitório?

Quem "inventou" os cães? Os lobos ou os humanos?

Os pesquisadores da Universidade de Oxford acreditam que foram os lobos, e não os humanos, que "inventaram" os cães. A ideia é que alguns lobos menos arredios e violentos se aproximaram dos humanos aos poucos, e, mais bem alimentados, conseguiram se reproduzir mais. A teoria mais aceita até agora é a de que os humanos foram selecionando lobos dóceis. Todavia, a resposta definitiva só sairá no fim de 2016. Outra nova é a de que os primeiros cães teriam surgido na Ásia em torno de 30 mil anos atrás. Mas o primeiro fóssil de um cachorro junto de seu dono data de apenas 15 mil anos atrás.

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