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Em Pauta

Roteiro da derrota. 25 melhores países para mudar

Mário Sérgio Lorenzetto | 29/10/2018 09:43
Roteiro da derrota. 25 melhores países para mudar

Segurança no trabalho, crescimento salarial, proteção e boa qualidade de vida são fatores cruciais quando a pauta é mudar de país. O HSBC realizou um inquérito e fez um ranking com 25 países onde o expatriado têm melhor qualidade de vida social e profissional. O crescimento salarial e a língua são fatores importantes para decidir para mudar. Mas, nem tudo gira em torno do dinheiro ou da facilidade linguística. O inquérito revelou que a proteção e a qualidade de vida são indicadores fundamentais. O preço de um Big Mac é um dos principais indicadores mundiais para classificar o custo de vida em um país.

Roteiro da derrota. 25 melhores países para mudar
Roteiro da derrota. 25 melhores países para mudar

Nestes países, os preços das casas estão caindo.

Como anda o mercado imobiliário em diferentes países? O MSN MONEY divulgou os 15 países onde os preços das casas estão caindo, com base em dados do FMI.

Roteiro da derrota. 25 melhores países para mudar
Roteiro da derrota. 25 melhores países para mudar

As 15 canções "sujas" que tentaram proibir nos EUA.

Estamos em 1984. Muitas mães conservadoras franzem a testa em casa cada vez que a rádio toca uma canção que supera seu umbral de ofensa, que aparentemente é muito baixo. Mas há quatro delas que são importantes, esposas de homens metidos na política e epítome da dama elegante com poder em Washington: penteados cuidados e arquitetônicos, roupa elegante, colar de pérolas. As mulheres são: Tipper Gore (esposa do Senador Al Gore), Susan Baker (esposa de James Baker, Secretário do Tesouro), Pam Howard (esposa do magnata Raymond Howard) e Sally Nevius (esposa do advogado-político John Nevius). As quatro decidem formar uma associação chamada Parents Music Resource Center (PMRC), que pode ser traduzido como Centro de Informação Musical para Pais. As quatro começaram uma campanha enviando milhares de cartas para as distribuidoras musicais. Nelas pediam que deixassem de produzir música que consideram inapropriadas para seus filhos, que contivessem mensagens tão nocivas para crianças. Também sugeriam que criassem uma classificação como as que já existiam para os filmes, se um disco era ou não apto para ser escutado por uma criança.
Até esse ponto tudo tinha sentido. Indicar aos pais se um disco era ou não adequado para os ouvidos de uma criança era uma decisão que até o maior libertário do mundo podia entender. Mas, então a PMRC sacou da manga algo que ficou registrado nos anais da infâmia dos EUA, a lista das quinze "sujas".

As quinze sujas (The Filthy fifteen) eram as seguintes:

Darling Nikki, de Prince.
Sugar Walls, de Sheena Easton
Eat me alive, de Judas riest
Strap on Robbie Baby, de Vanity
Bastard, de Mötley Crüe
Let me put me love into you, de AC/DC
We´re not gonnatake it, de Twisted Sister
Dress you up, de Madonna
Animal, de W.A.S.P.
High´n Dry, de Deff Leppard
Into de coven, de Mercyvul Fate
Trashed, de Black Sabbath
In my house, de Mary Jane Girls
Possessed, de Venon
She bop, de Cyndi Lauper

A lista era, no mínimo, delirante. Era formada por artistas de primeira linha que vendiam quantidades milionárias de discos. Todavia, nenhuma das músicas da lista tinha alcançado fama. Uma vez expostas, quase todas foram parar nos primeiros lugares das mais vendidas. O efeito boomerang, quanto mais denunciavam as músicas, mais vendiam, foi avassalador. Mas as senhoras não se eram por vencidas.
Iniciaram um giro pelos EUA que culminou com uma audiência no Senado que se converteu em um autêntico show: as quatro respeitabilíssimas senhoras, vestidas com as melhores roupas do mundo, debatendo a tribuna com o roqueiro Dee Snider, líder da banda Twisted Sister, com sua camiseta preta, sem mangas, imensa cruz no pescoço, cabelos compridos e olhos pintados com maquiagem escura. Quando invocado a se pronunciar sobre o tema de sua música, respondeu: "As senhoras não entenderam meu disco, falava do medo da cirurgia", disse o roqueiro para gargalhada de todos. A nova intenção de higienização e branqueamento da cultura que recordava perigosamente a guerra aberta contra as histórias em quadrinho, nos anos cinquenta, iniciada pelo psiquiatra Fedric Werthan, com seu livro "A sedução dos Inocentes", havia sido derrotada. De novo,as crianças eram utilizadas para que a sociedade depurasse seus próprios complexos. Para fechar a audiência no Senado, convocaram o roqueiro Frank Zappa. Afirmou que a petição do PMRC "é equivalente a tratar da caspa decapitando aquele que a sofre".

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