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Em Pauta

Shoppings – antes a praia de paulistas hoje de todos os brasileiros

Mário Sérgio Lorenzetto | 24/01/2014 07:45
Shoppings – antes a praia de paulistas hoje de todos os brasileiros

De refúgios a centros de opção de lazer: assim são os shoppings

Houve um tempo em que shopping center era sinônimo de refúgio. Não existiam os atuais rolezinhos, principalmente em cidades sem muitas opções de lazer como Campo Grande. Antigamente, na eterna rivalidade entre Rio de Janeiro e São Paulo, eram chamados de "praia de paulistas". Esse tempo mudou e, hoje, os grandes centros de compras são também opções de lazer, alimentação e acesso a serviços em quase todas as capitais do país e em muitas cidades do interior.

Segundo dados da Abrasce (Associação Brasileira de Shoppings Centers), o Brasil conta com 495 shoppings. São 38 mais que em 2012, quando o faturamento do setor foi de R$ 119 bilhões. Quem imaginava que todo esse volume de dinheiro iria para regiões com menor volume de centros de compras, ou seja, para fora do Centro-Sul, se enganou. Dos 495 em funcionamento, 274 estão no Sudeste.

São Paulo e o campeão com 164. Em seguida vem o Rio de Janeiro com 62, ladeado por Minas Gerais com seus 42 centros. O Centro Oeste tem em Brasília e Goiás a maior concentração de shoppings, cada um com 17 instalados. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul também estão empatados, contando cada um com cinco. O único estado que não dispõe desse empreendimento é Roraima.

O crescimento tem sido vertiginoso tanto em número de shoppings como em faturamento. Em 2006 existiam 351 shoppings que faturavam, no conjunto, R$ 50 bilhões. Hoje, o país conta com 495 que faturam R$ 130 bilhões por ano. Se o cenário até o ano passado foi de muitas inaugurações, novos empreendimentos vão depender muito de uma melhora na economia.

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Mercado brasileiro de vendas on-line será o quarto maior do mundo

Recentemente a consultoria italiana Translated divulgou os dados de uma pesquisa sobre a projeção do e-commerce no mundo. Intitulado de "T Índex", o estudo apontou que o mercado brasileiro de vendas on-line será o quarto maior do mundo em 2016, ultrapassando a Franca, Reino Unido e Alemanha. Em 2012, fechamos o ano com 3,1% do movimento mundial feito pela internet. Com essa participação, nos posicionamos em sétimo lugar no ranking global, a frente da Rússia, Coreia do Sul e Itália.

Os primeiros do ranking são EUA, China e Japão. Ano após ano é possível atestar o crescimento do e-commerce no país, assim como de empresários atentos às necessidades e anseios dos consumidores. O segredo de ainda estar atento às demandas é dispor-se em atender a necessidades específicas, o que ajuda muito a se destacar e ganhar espaço em um universo onde a concorrência acirrada e um dos grandes desafios.

Shoppings – antes a praia de paulistas hoje de todos os brasileiros
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Estão chegando alarmes e câmaras 100% sem fio

Com investimento de US$ 100 milhões e o apoio de uma figura bastante conhecida do empresariado, a Vigzul nasceu disposta a competir com as maiores empresas de vigilância e monitoramento eletrônico que atuam no país. A ideia foi bancada pelo fundador da companhia aérea Azul, David Neeleman, que, junto com o fundo norte americano Peterson Partners, apoiou projeto idealizado por seu irmão Marketing Neeleman. A inspiração foi a Vivint, que nasceu nos EUA como representante de alarmes e sistemas de monitoramento e se tornou um sucesso.

A Vigzul oferecerá sistemas de alarmes e monitoramento por câmeras 100% sem fio! Tecnologia considerada um diferencial pela empresa. Também pretendem ser diferentes no atendimento ao cliente, optando por não terceirizar nenhum segmento da cadeia. Vão vender, fazer manutenção e atender todas as ocorrências.

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2017: o ano em que o Facebook vai desaparecer

A possibilidade do fim da rede social mais acessada do mundo foi oficialmente prevista por doutorandos de Princeton, nos Estados Unidos. Até 2017, conforme John Cannarella e Soshua Spechlere, o Facebook terá perdido 80% dos usuários. A certeza da morte do Facebook vem da comparação com as doenças infectocontagiosas. Isso mesmo. Para os dois estudiosos, assim como as patologias, as ideias de propagam e contaminam as pessoas. Novos agentes contaminantes são outras redes sociais, para onde os usuários migram. Entre as que mais cresceram está o MySpace. Já o Facebook chegou ao ápice em 2012, quando começou perder adeptos, principalmente, os jovens. A expectativa negativa é de 20% dos usuários encerrem a conta em 2014.

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Portugueses elogiam jeitinho cuiabano e brasileiro de evitar o desperdício

A Copa do Mundo no Brasil atraiu e atrai muitas críticas. Um grupo jornalistas portugueses, contudo, está na contramão e demonstra o que há de inusitado nas cidades que serão sede do mundial. Em uma série de reportagens batizada de O Grande Ano do Brasil, o jornal Público, um dos maiores periódicos lusitanos, descreve as impressões sobre nosso jeito de ser. Na capital do Mato Grosso se mostraram impressionados com a comida e, principalmente, com os cartazes que anunciam a cobrança de até 20% para quem desperdiçar os alimentos. “Quando o mundo anda a discutir formas de reduzir o chocante desperdício de alimentos, aqui, no Chapéu de Palha, eles estão já muito à frente”, afirma a jornalista Alexandra Prado Coelho. O cartaz é fotografado por Nelson Garrido. Chapéu da Palha é o nome do restaurante que visitaram.

Além da pedagogia a partir da dor no bolso, os portugueses também falam bastante da comida comum no nosso vizinho Mato Grosso e por aqui: pequi e pamonha. Mostraram-se impressionados com os campos de soja na pré-colheita. Prometem falar da força do agronegócio, dos problemas enfrentados pelos produtores rurais e dos transgênicos.

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Brasil ganha "caixa eletrônico" para troca de reais pela moeda virtual bitcoin

Na próxima semana, trocar reais por bitcoins ficará mais fácil, mas só para quem participar da Campus Party 2014, em São Paulo. A empresa Mercado Bitcoin vai levar para o evento um terminal que faz operações com a moeda virtual. A máquina funciona de forma semelhante a um caixa eletrônico. Assim, o usuário pode inserir no leitor o QR Code (espécie de código de barras) correspondente à sua carteira digital de bitcoins. A cotação será feita na hora e moedas em reais entregues ao usuário. Cartões de crédito e débito não podem ser usados. Segundo a empresa, a transação será de 2,5%. Como essa coluna já esclareceu, a bitcoin é a primeira moeda digital em operação no mundo e foi criada em 2009, por um anônimo (ou anônimos).

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