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Em Pauta

Suíça vota contra fabricação de dinheiro pelos bancos

Mário Sérgio Lorenzetto | 09/06/2018 08:30
Suíça vota contra fabricação de dinheiro pelos bancos

Amanhã não terá futebol e nem churrasco para os banqueiros do mundo. Todos estarão com os olhos voltados para a Suíça. Um plebiscito d origem popular - comum naquele país -, está tirando o sono dos bilionários banqueiros. Os suíços votarão contra a fabricação de dinheiro pelos bancos.
Quem acompanha, ainda que minimamente, o mercado financeiro, sabe que os bancos vendem dinheiro que não existe. Dinheiro que eles não têm. É isso mesmo, é como se uma fazenda vendesse as vaquinhas que não estão em seus pastos. Há bancos que vendem 80% de dinheiro que não tem. Há outros que vão muito além, vendem quase 200% de dinheiro inexistente.
O que ocorrerá aos bancos se eles só venderem o dinheiro dos clientes que guardam? E mais, o que ocorrerá se as únicas entidades que passem a estar autorizadas a fabricar dinheiro sejam os bancos centrais? Os suíços estão a um passo para experimentar na carne os resultados dessa enorme transformação. Nenhum país, até hoje, experimentou tão drástica mudança. Os especialistas afirmam que as consequências são imprevisíveis.
A "iniciativa Vollgeld", o nome que estão dando a esse plebiscito, defende "a soberania monetária". Nasceu em 2012 com a intenção de fazer das finanças algo facilmente inteligível. Hoje, os bancos se converteram em entidades em mãos de técnicos hiperespecializados, algo muito distante dos mortais comuns. A ideia principal é impedir o surgimento de novas bolhas financeiras, como a que originou a crise mundial. Também seria uma garantia para o cliente do banco que tem seu dinheiro guardado, ele não desaparecerá em caso de falência da entidade financeira.
No lado oposto, é possível que ocorra um colapso de falta de dinheiro nos bancos para vender. Os banqueiros, do dia para a noite, deixarão de ser os bilionários atuais, no mínimo sairão da lista da Forbes dos homens mais ricos do mundo.

Suíça vota contra fabricação de dinheiro pelos bancos

O mundo pertence ao puxa saco.

Dizia o pensador François de la Rouchefoucald que "a adulação é uma moeda falsa que tem valor graças à nossa vaidade". Três séculos depois, a coisa não mudou. Os aduladores continuam vencendo na vida. A eles basta encontrar chefes inseguros, que necessitem de afagos para auto-afirmarem-se. E, ao que parece, são maioria. Segundo um estudo da Escola de Negócios da Universidade de Georgetown, nada menos de 92% dos que ascenderam nas empresas e nos postos governamentais o conseguiram graças ao favoritismo de algum superior. São puxa sacos "profissionais". Portanto, se você aspira ocupar postos melhores, o puxa saquismo é um método quase infalível. Mas envolve perigos. Quando um puxa saco é detectado por seus colegas, muitas vezes organizam complôs para fazê-lo cair em desgraça. Para o puxa saco subir é tão fácil, quanto cair. Em regra, são os primeiros a ser despedidos. O estudo da queda dos puxa saco começou na crise dos mísseis de Cuba. Kennedy, vendo-se encurralado, demitiu todos os puxa sacos que o cercava.

Suíça vota contra fabricação de dinheiro pelos bancos

Os neandertais fazem sucesso.

Eles desapareceram da Terra há pelo menos 39.000 anos, mas chegou o momento de sua revanche: os neandertais regressaram para ficar. Uma exposição sobre essa espécie humana, que viveu na Europa durante centenas de milhares de anos, está batendo recordes de visitas ao Museu do Homem de Paris. O retorno deles também está nas livrarias europeias, podem encontrar todo tipo de títulos sobre nossos primos mais próximos. Assim como nas televisões europeias. Só há um grande mistério ainda não desvendado pela ciência: como os neandertais desapareceram?
Na última década multiplicaram-se os estudos sobre eles e todos vão em um mesmo sentido: não são, nem de longe, os brutos que imaginavam no século XIX, quando começaram a aparecer os primeiros crânios que correspondiam a uma espécie humana próxima à nossa. Agora sabemos que compartilhamos entre 2% e 7% dos genes com eles. Também sabemos que dispunham de uma linguagem, medicavam-se, cuidavam dos enfermos e dos mais idosos, manejavam uma tecnologia avançada, e construíram um pensamento simbólico expresso em desenhos nas cavernas.
Por outro lado, está confirmado que eram canibais, nada diferentes dos humanos mais primitivos.
Se encontrássemos um neandertal na esquina, como o reconheceríamos: era baixinho, não passava de um metro e meio; tinha cabelos longos e comumente avermelhados; os olhos eram bem maiores que os nossos e muito claros; tinham a pele tremendamente branca, ao contrário dos primeiros humanos europeus que eram mais escuros; um nariz enorme e a testa saltada.

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