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Em Pauta

Tem o benefício e tem a grana que deve receber do patrão: é a aposentadoria

Mário Sérgio Lorenzetto | 25/06/2014 08:05
Tem o benefício e tem a grana que deve receber do patrão: é a aposentadoria

Confira toda a grana que você deve receber na aposentadoria

O trabalhador que vai se aposentar deve ficar atento, pois, além do benefício do INSS, tem direito de receber uma grana do patrão. Se deixar a empresa após se aposentar, o segurado deverá receber o salário, o décimo terceiro e as férias proporcionais ao período que atuou. Quem pagava parte da mensalidade do plano de saúde terá o direito de manter o seu convênio médico desde que pague a diferença da parte da empresa e continue a pagar a parcela que era de sua responsabilidade. O segurado poderá ainda sacar o Fundo de Garantia e, se for demitido sem justa causa, também receberá multa sobre o saldo. Quem tiver sido inscrito no PIS até outubro de 1988 poderá sacar a grana extra do abono.

O problema para sacar toda essa grana está na "burocracia". A quantidade de documentos que você terá de levar é grande. A lista começa com os comuns - carteira de trabalho, documento de identificação, rescisão contratual ou certidão de concessão de aposentadoria expedida pela Previdência. Continua com: certidão do INSS ou cópia do Diário Oficial ou ainda a declaração de aposentadoria emitida pela empresa ou entidade autorizada com convênio com o INSS.

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O FMI está preocupado com uma bolha imobiliária global

O FMI acaba de lançar o Global Housing Watch, uma página na internet com indicadores do setor imobiliário no mundo. As relações entre preços de imóveis, aluguéis e renda estão acima da média histórica em muitos países. A recuperação do mercado imobiliário em curso no mundo é uma boa notícia, mas é necessário que os países se previnam para evitar outro boom que foi decisivo na crise de 2008.

No ano passado, houve alta dos preços no setor imobiliário em 33 de 52 países. A relação das maiores altas é dominada por países emergentes. No Brasil, houve aumento de 7,4%, o sétimo maior avanço, atrás das Filipinas (10,6%), Hong Kong (10,3%), Nova Zelândia (9,1%), China (9,1%), Colômbia (8,1%) e Estônia (7,9%).

Segundo o FMI, os instrumentos para conter booms imobiliários ainda estão sendo desenvolvidos e a evidência sobre a sua eficácia está apenas começando a ser acumulada. Mas isso não deve ser desculpa para a inação.

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A maldade e o esquerdismo nos romances escandinavos

Os romances modernos escandinavos foram criados nos anos 1960. Misturavam elementos realistas do século XX com uma crítica social. Seus autores mais importantes eram aliados do Partido Comunista da Suécia e consideravam que o Estado de bem-estar social era um disfarce para enganar a classe trabalhadora. Na perspectiva de tais autores, o gênero policial era o preferido, era a conexão que faziam com os “crimes capitalistas” que estavam em toda parte. Além disso, eles procuravam uma audiência mais abrangente. Hoje, a literatura policial se tornou uma marca dos escritores escandinavos. Além de sua raiz comunista, o assassinato do Primeiro Ministro Olof Palme em 1986 é relacionado como um propulsor dos romances. Como o assassinato de Olof nunca foi solucionado – ele foi morto por um tiro nas costas ao sair de um cinema –, aqueles que eram tratados como suspeitos espelhavam os medos da sociedade sueca. Sem tal assassinato, que acabou por influenciar também a Noruega e a Dinamarca, provavelmente autores como Stieg Larsson não teriam surgido, bem como sua trilogia Millenium, que articula grandes teias de conspiração. A heroína pouco convencional de Larsson, Lisbeth Salander, possui o primeiro nome da viúva de Olof.

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Paraíso em “xeque” após o massacre promovido por Breivik

O crescimento econômico da Noruega, com a descoberta de óleo em 1969, também foi retratada em romances. A criação de uma nova classe de privilegiados era questionada no modelo quase perfeito de Estado de bem-estar social que é a Noruega, país que é tomado como exemplo para se referir a tal modelo político estatal. O evento que colocou em xeque o “paraíso” norueguês foi o massacre ocorrido em 2011, cometido por Anders Breivik, que matou 77 jovens que estavam em um retiro político em uma ilha. Breivik foi um monstro e uma exceção em um país que teve 45 homicídios em 2013. Naquela região, todo assassinato é considerado local e íntimo e qualquer assassinato é motivo de grande comoção. Enquanto os escandinavos em seus países exemplares vivem poucos dias de pesadelo, como os de Breivik, infelizmente ainda estamos longe de podermos sonhar em algo abaixo dos nossos 50 mil homicídios anuais ou alguma heroína que, como Lisbeth, vinga as mulheres em “ Os homens que não amavam as mulheres”. No Brasil, 45 homicídios por ano não é imaginável nem mesmo na ficção.

Tem o benefício e tem a grana que deve receber do patrão: é a aposentadoria
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Os argentinos vão voltar a pé

No que depender da indústria automotiva da Argentina os “Hermanos” vão voltar a pé para casa. O governo argentino, procurando aumentar as reservas econômicas para o pagamento da dívida externa introduziu um novo tributo para os carros e desvalorizou a moeda argentina. Os comerciantes agora pagam uma taxa de 30% a 50% em vários modelos, enquanto que, no passado ela era de 10% e, como todos sabem, este valor é repassado para os compradores. Em 2013, foram comprados cerca um milhão de carros novos na Argentina, neste ano, a projeção é de 600 mil. Uma variação assustadora. Mostra que, se nós brasileiros estamos patinando na economia, eles estão muito mal, tal como no futebol.

O tributo foi projetado para desencorajar as pessoas a comprar carros de luxo ou grandes. O governo acreditava que isso diminuiria as importações e reduziria o déficit do setor automotivo. Contudo, a desvalorização aumentou também os preços dos carros montados na Argentina. Um carro que custava em Dezembro 380 mil pesos, hoje custa cerca de 785 mil pesos. Um dos pontos paradoxais da história é que, não faz muito tempo que o governo argentino, assim como o brasileiro, estava incentivando as pessoas a gastar mais para estimular a economia.

O governo conseguiu cortar parte do déficit do setor automotivo, mas, com a queda da demanda, funcionários foram demitidos e a GM e a Honda suspenderam a produção. Agora, o ministro da economia pediu que os produtores reduzam seus preços para retomar a demanda. Parece que os “Hermanos” estão se inspirando nas trapalhadas do nosso ministro da economia. Além de confundir e prejudicar a população, o governo não consegue resolver seus problemas econômicos. Vai ter argentino voltando a pé para casa.

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Governo isenta tarifa de importação para o trigo fora do Mercosul

Vale só para 1 milhão de toneladas. A isenção da TEC (Tarifa Externa Comum), atualmente em 10%%, vigora até o dia 15 de agosto e foi aprovada pela Camex (Câmara de Comércio Exterior). Está na edição extra do Diário Oficial da União de ontem. O governo federal atendeu pedido em caráter de urgência feito pelo Ministério da Fazenda para tentar conter a inflação.

A Abitrigo – que reúne associação que reúne os moinhos brasileiros – aponta que as importações de trigo do Mercosul - sem taxação- ficaram em 1,5 milhão de toneladas nos primeiros cinco meses desse ano, contra 2,7 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado. No meio da crise, crescem as importações de trigo dos EUA.

Na avaliação a Camex, a Argentina – de onde vem a maior parte do produto – não terá condições de suprir o mercado brasileiro. Na verdade, o governo brasileiro sede também às análises que preveem a óbvia manobra do governo argentina em segurar a produção devido à instabilidade da moeda local.

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A última moda é não seguir a moda

Em 1998, Steve Jobs usava uma calça jeans surrada, uma camiseta preta e um tênis gasto. O modelito do multimilionário seguiu ano após anos. A única coisa que se transformou no gênio foi seu corpo, cedendo à pressão do câncer. Jobs não fazia questão, é claro, de seguir moda alguma, mas seu estilo insípido é batizado de “Normcore” e está em voga em 2014. É o estilo de quem não liga para estilos, quem se veste como acha melhor sem a necessidade de convenções. Na prática, fica quase todo mundo igual, e há quem ganhe muito dinheiro com isso.

Nesta onda dos “sem onda”, a dupla Olsen, as gêmeas mais badaladas de Nova York são o exemplo feminino. Afinal, quase todos os homens não seguem moda mesmo. A maioria fica muito bem de camisa, calça social ou jeans e um sapato comportado. Agora, Ashley e Mary Kate Olsen abusam das camisas imensas, dos cardigãs surrados, calças over e do impensável até poucos anos: saem à rua de chinelo e meias brancas. Parece que saem da cama, colocam um casaco e pronto. Não é bem assim, o “desarrumado” delas, é top com suas roupas. A dupla tem uma grife própria e ganha milhões todos os anos. The Row e a Elizabeth and James são consideradas ideias de sucesso e deixam o mundo da moda em polvorosa, tendo à frente a administração de duas mulheres de 27 anos. Atuam desde os nove meses, mas sempre dizem que nunca se sentiram atrizes, mas sabem atuar como empresárias. Um jeans sequinho da Elizabeth and James não sai por menos que US$ 100, contudo a grife está em promoção e há calças pela bagatela de US$ 346,50 ou menos.

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