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Em Pauta

Trabalhar e malhar a nova sensação que está “correndo” o mundo

Mário Sérgio Lorenzetto | 16/08/2014 11:00
Trabalhar e malhar a nova sensação que está “correndo” o mundo

Trabalhar e malhar a nova sensação

Sua próxima mesa de trabalho poderá ser uma... esteira. Essa é a nova moda nos Estados Unidos que vem ganhando espaço com todo mundo. O sedentarismo, nos últimos anos, vem sendo combatido com a mesma intensidade que a obesidade, tabaco e álcool. Para completar, as últimas pesquisas vêm demonstrando a eficácia de caminhar. Uma caminhada está sendo considerada um exercício de melhor qualidade que a de outras atividades físicas de maior intensidade como correr.

Além de fazer bem para a saúde, há indícios de que o hábito traga efeitos positivos para a produtividade. Pesquisadores da Universidade de Minnesota acompanharam 40 profissionais de uma empresa de serviços financeiros que trocaram a cadeira pela esteira. Notaram um gasto de calorias 8% maior no grupo, além de melhorias na produtividade.

A Lifespan, empresa da cidade de Salt Lake City que fabrica, desde 2011, uma esteira-escrivaninha diz que as vendas triplicaram nos últimos 12 meses e aproveitando a onda, lançou uma bike desk - uma bicicleta acoplada a uma mesa de trabalho.

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O nome do jogo nos próximos anos será competição

Todos já sabem que nos próximos anos haverá uma queda expressiva da população economicamente ativa. Ocorrerá uma mudança dramática da pirâmide etária. Até 2030, o número de pessoas com idade produtiva - de 20 anos a 64 anos - crescerá a taxas superiores às dos grupos que elas sustentam - crianças, adolescentes e idosos. Depois essa população cairá. Assim, a partir de 2030, todo o crescimento do Brasil vai depender do aumento da produtividade, porque o número de braços para trabalhar será menor.

Outro dado preocupante é o de que as pessoas que irão tocar o país já estão na escola com uma educação muito precária e terão de lidar com um mundo muito mais competitivo. Quem não estiver apto a enfrentar a concorrência ficará de fora ou sofrerá muito.

Por um lado, as empresas terão de aumentar seus investimentos em treinamento. Por outro, os próprios profissionais terão de buscar mais mecanismos de educação a distância para conseguir melhor qualificação enquanto trabalharem. São questões para as quais as empresas precisam estar atentas. O nome do jogo nos próximos anos será competição.

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Estados têm um ano para aderir ao Cadastro Nacional de Informação do Registro Civil

Cartórios de todo o Brasil emitirão certidões eletrônicas interestaduais de nascimento, casamento e óbito. O serviço será lançado oficialmente neste sábado, em São Paulo, e foi batizado de CRC Nacional (Central Nacional de Informação do Registro Civil). O sistema permite ao cidadão localizar um registro e solicitar certidões sem ter que se deslocar necessariamente ao cartório onde se encontra o registro original. A outra forma era usa de serviços de despachantes que encarecem a obtenção desses documentos.

O serviço já era utilizado por São Paulo desde 2013. Agora, além da unificação dos Estados, os consulados brasileiros no exterior também serão conectados ao sistema. A expansão ocorreu por meio de provimento do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Hoje, além de São Paulo, Acre, Espirito Santo e Santa Catarina também já aderiram de maneira integral ao CRC Nacional.

O CRC também prevê a expansão do projeto de certidões digitais, que são solicitadas pela internet e enviadas diretamente para o e-mail do usuário pelos mais de 8 mil cartórios de Registro Civil distribuídos em todos os municípios brasileiros. Também está prevista a expansão para maternidades.

Outro benefício será permitir ao Poder Judiciário e ao Poder Executivo o fácil acesso à pesquisa de óbitos, visando à extinção de processos ou mesmo de benefícios irregulares pagos pela Previdência Social, além da rápida localização e solicitação de quaisquer outras certidões de registro civil por qualquer ente público.

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Trabalhadores da limpeza urbana querem jornada reduzida

A campanha pela jornada de 36 horas começa na segunda-feira, 18, tendo a Fenascon (Federação Nacional dos Trabalhadores em Serviço, Asseio e Conservação, Limpeza Urbana, Ambiental e Áreas Verdes) à frente das negociações. O lançamento é nacional e, segundo a entidade, tem apoio de 220 sindicatos filiados. A categoria inclui garis, varredores e motoristas de caminhões da limpeza urbana.

Moacir Pereira, presidente da Fenascon, aponta que a jornada precisa ser reduzida devido às condições de trabalho da categoria. “Os garis, varredores e motoristas de caminhão trabalham em condições extremamente árduas e insalubres, lidando com resíduos sólidos e orgânicos, expostos a vários riscos de saúde e de contaminação”. Na avaliação do dirigente, as 36 horas semanais, sem redução de salários, terão impacto direto na qualidade de vida dos profissionais.

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