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Finanças & Investimentos

Não Deixe o Consumismo Acabar com Suas Finanças!

Emanuel Gutierrez Steffen | 27/03/2015 09:29

“O desejo não deseja a satisfação; o desejo deseja o desejo”. Essa frase é de autoria de ZygmuntBauman, sociólogo polonês, em seu livro “Vida Para Consumo – A transformação das pessoas em mercadoria”.Aproveito a inspiração do autor e digo, desde já, que consumir é bom, natural, saudável e nos motiva e faz crescer. É a bendita prosperidade, e que seja bem-vinda!Também é essencial dizer que o consumismo é o nosso calcanhar de Aquiles, nos toma as rédeas emocionais e nos faz muito mal.

Aparentemente, isto não deveria acontecer.Afinal, em princípio estamos comprando algo para nós ou para alguém que amamos, e isto deveria ser sempre bom. Mas não é! Em muitos casos não é; é um sinal no qual devemos prestar muita atenção, principalmente em como nos sentimos após cada compra.

Na linha do que nos traz o Sr. Bauman, citado na epígrafe deste artigo-reflexão, desejamos algo e acreditamos que quando conseguirmos adquirir este algo nos sentiremos plenamente felizes, realizados, e completos. Apesar dos muitos sacrifícios e dos esforços, muitas vezes, depois que conseguimos comprar o que tanto almejamos imediatamente não nos sentimos satisfeitos.Pelo contrário, nos sentimos com um enorme vazio interior e, em vez de buscarmos entender o que este vazio está querendo nos dizer e qual é a origem desta sensação incomoda, não temos esta atitude.

Frequentemente nós voltamos o olhar para o exterior: elegemos desculpas que o nosso ego reclama e até um novo “algo”, que passa a ser o novo objeto dos nossos eternos sonhos de consumo.Ainda assim, podemos não nos considerar consumistas. Isto porque quando adotamos o comportamento consumista, compramos, compramos, compramos e nem sabemos o porquê do nosso estado de compras. Não temos um objetivo, uma meta, nem um sonho a ser realizado no instante daquele ato de compra.

Talvez seja neste momento que, no dizer do Sr. ZygmuntBauman, simplesmente, sem perceber, sem dominarmos a situação, nos permitimos ser transformados em mercadoria.Se formos avaliar a situação sistêmica, estamos, sim, no objetivo, na meta e nos sonhos de quem está vendendo aquela mercadoria que nos seduziu.E é neste sentido que, literalmente, revelamos o nosso valor, como “mercadoria”, traduzido em números nas vendas de toda a cadeia produtiva e assim contribuímos para diversos índices e estatísticas, como a elevação ou queda de valores das inúmeras empresas, das quais somos clientes, e que estão nas bolsas de valores do Brasil e de outros países.

Com esta reflexão, quem sabe, seja a hora de buscar ajuda profissional, pois este circuito com certeza afeta, negativamente, outras áreas das nossas vidas: saúde física, psicológica, emocional, social e espiritual, que nos fazem adoecer, seja como profissionais, pais, cônjuges, amigos, entre outras áreas fundamentais de nosso sistema de vida.

E vale dizer que o consumismo, assim como as compulsões por drogas, álcool, sexo, comida, jogos, internet e tantas outras, tem sido causador de muitas tragédias, destruindo famílias e pessoas em nossa sociedade.

Esta compulsão por compras é considerada uma doença pelos especialistas em saúde e seu nome é oniomania: onê, em grego, significa compra + mania, comprar muita coisa ainda que seja desnecessário.Por isto, não devemos perder o nosso tempo de vida e agir para termos de volta nossa vida saudável e próspera.

Quem decidir mudar pode encontrar muitas formas de tratamento, sejam gratuitos ou pagos, que engloba ajuda de profissionais, clínicas especializadas e até grupos anônimos, no estilo dos tradicionais grupos de AA (Alcoólatras Anônimos).

Além disso, encontrará também farto material de consulta e conhecimento, seja em programas de rádio, televisão, revistas, livros e sites, que têm beneficiado muitas pessoas.

Cuide-se! Faça seus próprios planos e os execute. Tome a sua vida em suas próprias mãos. Você merece!

Fonte: dinheirama.com.br
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(*) Emanuel Gutierrez Steffen, criador do portal www.mayel.com.br

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