Clínica Sanabria redefine o tratamento capilar com tecnologia e precisão médica

Nem toda queda de cabelo precisa acabar no centro cirúrgico. O alerta vem dos dermatologistas capilares Dra. Jaqueline Zmijevski e Dr. Marcelo Zanolli, da Clínica Sanabria, em Campo Grande, referência em tricologia médica. A dupla defende que o diagnóstico preciso e o início rápido do tratamento podem evitar, ou adiar por muitos anos, a necessidade de transplante.

“A única indicação formal de cirurgia é a calvície”, afirma com firmeza a Dra. Jaqueline. “Nenhuma outra alopecia deve ser tratada cirurgicamente. Existem vários tipos de perda de cabelo e muitas delas têm recuperação total com medicamentos e protocolos clínicos”.

A principal ferramenta diagnóstica da clínica é a tricoscopia digital, um exame de imagem que analisa o couro cabeludo e mostra como cada folículo se comporta.

“É como o estetoscópio do cardiologista”, compara o Dr. Zanolli. “A gente não faz consulta sem tricoscopia. É ela que define o caminho do tratamento”.

Segundo ele, o exame amplia a imagem do couro cabeludo de 20 a 70 vezes, permitindo diferenciar se o problema é calvície (de origem genética) ou outro tipo de alopecia.

“A calvície é uma forma específica de alopecia, mas há dezenas de outras causas para a queda, como estresse, cirurgias, parto, deficiência de vitaminas e até o emagrecimento rápido, como acontece com o uso de medicamentos como Ozempic e Mounjaro”.

Para quem tem predisposição genética à calvície, o tempo é fator decisivo.

“Quando o paciente procura ajuda no início da perda, conseguimos manter os fios existentes e até melhorar a densidade. Assim, muitas vezes adiamos a cirurgia por vários anos”, explica a Dra. Jaqueline.

Ela reforça que mesmo nos casos em que o transplante é indicado, o procedimento não cura a calvície.

“O cabelo transplantado não cai, mas o restante continua sendo afetado. Por isso o tratamento clínico precisa ser mantido. É para sempre”.

Protocolos personalizados e mais de 30 opções de terapias

Na Clínica Sanabria, cada tratamento é montado de forma individual.

“Trabalhamos com protocolos que combinam laser capilar, mesoterapia, microinfusão de medicamentos (MMP) e terapias regenerativas como exossomas e PDRN”, detalha o Dr. Zanolli.

A médica complementa que na clínica são mais de 30 protocolos diferentes. A escolha depende da tricoscopia de cada paciente e as sessões variam conforme o caso.

“Pode ser a cada 15, 30 ou 90 dias. Um paciente com calvície pode ter um protocolo de seis meses com sessões mensais ou quinzenais”, explica o dermatologista.

Homens chegam mais tarde, mulheres percebem antes

O comportamento da calvície varia entre os sexos. “Nos homens, o primeiro sinal é o afinamento dos fios nas entradas e na coroa. Já nas mulheres, o alargamento da risca no topo da cabeça é o mais comum”, diz a Dra. Jaqueline.

Segundo o Dr. Zanolli, embora o problema seja mais frequente em homens, as mulheres costumam procurar ajuda antes.

“Elas percebem o afinamento progressivo e querem recuperar volume. Cerca de 50% das mulheres acima dos 50 anos têm algum grau de alopecia androgenética.”

Além do aspecto médico, os dois dermatologistas destacam o impacto psicológico da perda capilar.

“O cabelo é uma extensão da identidade”, afirma a Dra. Jaqueline. “As pessoas sentem como se estivessem perdendo uma parte de si. Recuperar o fio é devolver confiança e bem-estar.”

Não existe forma de evitar a calvície, que é uma condição genética, mas é possível estabilizar sua progressão e devolver densidade e espessura capilar, além de controlar as quedas causadas por deficiências nutricionais e estresse.

“Manter uma boa alimentação, controlar a ansiedade e praticar atividade física ajudam muito”, recomenda o médico.

E o recado é direto: “Se notar afinamento dos fios, entradas ou rarefação no topo, procure um dermatologista o quanto antes. No início conseguimos estabilizar o quadro e até recuperar densidade. Quando progride demais, só o transplante resolve”.

Na Clínica Sanabria, o lema é claro: diagnóstico primeiro, bisturi depois.

“Cabelo não é só estética. É saúde, é autoestima”, resume o Dr. Zanolli. E como reforça a Dra. Jaqueline, “quanto antes o paciente buscar ajuda, maiores as chances de manter o que a genética insiste em tirar”.

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A Clínica Sanabria está localizada na Rua Dr. Eduardo Machado Metelo, 393 – Chácara Cachoeira (Veja como chegar).