Após mais um acidente, moradores pedem “socorro” na Rua Brasil

Nos últimos dias, o recapeamento em uma das principais vias de Campo Grande, a Rua Bahia, mudou a rotina até daqueles que estão acostumados com o trânsito intenso no Centro da cidade. Bem no cruzamento entre as ruas Eduardo Santos Pereira e a Brasil, rota alternativa para as interdições da obra, o aumento de fluxo de carros trouxe preocupação para os moradores e também acidentes diários para região.

Quem relata o problema é Viviane Ferreira Carmona, de 58 anos, moradoras de um prédio que fica no cruzamento entre a Eduardo Santos Pereira e a Brasil. Ela explica que a região passou a receber o dobro do movimento depois que a Rua Bahia foi bloqueada para obras de recapeamento.

Acontece que com a interdição, a Brasil se tornou o melhor caminho para o motorista que precisa ir para o Bairro Coronel Antonino e por isso a rotina da via mudou completamente nas últimas semanas. Com o aumento no trânsito, houve também o registro de incontáveis acidentes.

Nas primeiras horas da tarde desta terça-feira (23), um engavetamento entre três carros deixou o trânsito no cruzamento ainda mais lento. O acidente envolveu um Chevrolet Equinox, um Citroën Xsara Picasso e um Fiat Uno.

A médica Márcia Xavier, de 46 anos, dirigia o Equinox. Ela contou que estava contra o sol e não conseguiu ver que o carro da frente, o Picasso, havia parado, por isso, bateu em sua traseira. “O trânsito estava lento, andando e parando. Eu não percebi que o sinal fechou e acabei batendo”. Com o impacto, o Citroën atingiu o terceiro carro, um Uno.

Márcia é uma das motoristas que aderiram a Rua Brasil como rota alternativa a Bahia. Acostumada a passar pela região semanalmente, também notou o aumento no fluxo descrito por Viviane. “O trânsito está bem mais pesado, o fluxo de carro aumento com certeza”.

Diante da colisão dessa tarde, a moradora conta que cenas assim são comuns, na semana passada outro engavetamento aconteceu no mesmo ponto. Duas horas depois, um novo acidente foi registrado no cruzamento. Preocupada, ela pede pelo menos controle do trânsito por parte dos órgãos competentes, ou mesmo instalação de semáforo.

“Desde que começou a obra na Bahia o movimento veio tudo para cá. Até ônibus tá passando por aqui. A via é estreita e isso acaba atrapalhando o fluxo. Para gente, que está aqui, tá sendo difícil. A gente quer que mandem pelo menos um policialmente o horário de pico do trânsito”, reforça Viviane.

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