Professores de faculdade são demitidos e estudantes reclamam de grade dos cursos
Alunos dizem que demissões no fim do ano se tornaram comuns, mas não há reposição
Professores da Faculdade Estácio de Sá, de Campo Grande, estão reclamando das demissões de professores dos cursos antes do início do semestre. Segundo eles, houve desligamento nos cursos de Direito, Fisioterapia, Farmácia e Enfermagem.
De acordo com um aluno, de 39 anos, a reclamação é de que ao fim de cada ano há demissões de professores capacitados, mas a qualidade não é reposta. “Se mandar embora que contrate na mesma qualidade e quantidade. Siga a grade de estudo”, reclama.
Ele diz que em alguns casos estudantes matérias são aplicadas para estudantes de diferentes semestres. “A gente sai de férias e eles mandam os professores embora para evitar mal-estar com os alunos”.
Outra aluna, de 32 anos, afirma que há demissões excessivas. “Todo semestre é uma surpresa. As grades que deviam estar disponíveis para gente não têm. Estamos ficando com medo, vai acabar não formando no tempo devido”, protesta.
Outro lado
A Estácio de Sá, em nota, afirmou que os desligamentos “fazem parte de processo natural para qualquer instituição de ensino que periodicamente avalia a sua base de docentes, adequando-a às necessidades do mercado, demandas de cursos e às particularidades das praças em que atua. A norma coletiva da categoria prevê que eventuais movimentações de professores só ocorram em janela muito restrita, o que faz com que o volume de desligamentos fique concentrado em curto espaço de tempo”, diz.
A instituição aponta ainda que “em relação aos assuntos acadêmicos, a direção e a coordenação da faculdade estão à disposição para auxiliar no esclarecimento de dúvidas e necessidades de cada estudante. Por fim, a instituição ressalta que não haverá prejuízo acadêmico para os alunos”.
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