Terreno com lixo e mato alto em ponto de ônibus perturba moradores
Falta de limpeza preocupa os residentes da região que temem a presença de animais peçonhentos
RESUMO
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Moradores do Jardim Aquarius enfrentam há quase um ano o acúmulo de lixo e o mato alto em um terreno próximo à Rua Praia Grande, na Avenida Conde de Boa Vista. A falta de manutenção do local, que inclui um ponto de ônibus, tem gerado preocupações com a proliferação de animais peçonhentos, como escorpiões e sapos, além de aumentar o risco de doenças como a dengue. Apesar de pedidos formais à prefeitura, apenas uma pintura no ponto de ônibus foi realizada, sem solucionar o problema. A situação também afeta um campinho de futebol próximo, onde crianças correm o risco de se ferir com objetos cortantes ou serem picadas por animais. Moradores relatam que o cheiro no local é insuportável, comparando-o a um lixão. A comunidade, por meio da Associação de Moradores, continua a solicitar uma limpeza efetiva para garantir a segurança e a saúde dos residentes, além de manter o espaço acessível para o transporte público e atividades de lazer.
Convivendo há quase um ano com o problema, moradores do Jardim Aquarius denunciam acúmulo de lixo em terreno tomado pelo mato alto.
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Conforme registro feito da área localizada na Rua Praia Grande, próximo à Avenida Conde de Boa Vista, a falta de manutenção é tão grande no espaço que o mato já está tomando conta de um ponto de ônibus na rua.
Esse caso foi sugerido por leitor que enviou mensagem pelo canal Direto das Ruas.
Quem mora em frente ao terreno reclama que, mesmo solicitando a limpeza do local, pouco foi feito para resolver o problema.
"Ali na linha de ônibus, já pedimos várias vezes a limpeza para a prefeitura; só pintaram o ponto, mas o mato continua tomando conta e as pessoas continuam jogando lixo. Isso tem acumulado focos de dengue, sapos, escorpiões e outros animais peçonhentos. Já mandamos ofícios para os órgãos públicos, mas não tivemos resposta", informou o vice-presidente da Associação de Moradores, Rodrigo Moraes.
De acordo com Rodrigo, o problema começou a incomodar os moradores no início deste ano. Os residentes do bairro já atearam fogo na área para tentar conter o crescimento do mato, mas o terreno extenso segue sem soluções efetivas de manutenção.
Dentro da área com o lixo acumulado existe um campinho de futebol próximo, o que gera ainda mais preocupação, pois crianças que querem utilizar o espaço podem acabar se ferindo com algum objeto pontiagudo jogado no terreno ou até sofrer um acidente com a picada de algum animal peçonhento.
Segundo a moradora Maria Cristina da Costa, de 54 anos, que trabalha como auxiliar de serviços gerais, o terreno sujo trás diversos problemas para quem mora próximo ao local.
"O local aqui fede, tá parecendo um lixão. Ontem, com essa chuva, eu vi uns quatro ou cinco sapos na porta da minha casa. Será que é tão difícil para a nossa prefeitura mandar uma máquina aqui para limpar?", disse Maria Cristina.
Sobre a situação do ponto de ônibus coberto, a moradora relata a dificuldade de a população aguardar o transporte público no local. “A situação do ponto de ônibus está difícil: já não tem como o pessoal vir aqui para pegar o ônibus. Imagine se, por conta do mato alto, aparece um escorpião e pica o pé de alguém. Médico a gente não tem no posto de saúde; remédio, também não. Então a gente não pode nem ficar doente”, acrescentou.
A população que mora no local está solicitando, por meio da associação de moradores, que a limpeza seja feita pela prefeitura para eliminar o mau cheiro, evitar doenças e manter o local acessível para que a população espere o ônibus no ponto e continue as atividades de lazer no campinho de futebol.
A reportagem do Campo Grande News questionou a Prefeitura de Campo Grande sobre o envio de oficios da associação de moradores, pedindo a limpeza do terreno, mas até o momento a prefeitura não respondeu os questionamentos encaminhados.
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