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Direto das Ruas

Vítima de acidente, rapaz denuncia ter sido barrado em hospital

Caso ocorreu ontem à noite e jovem preferiu ser levado à UPA Coronel Antonino, onde recebeu atendimento

Lucia Morel | 12/06/2021 11:33
Bruno fotografou momento em que era barrado no atendimento. (Foto: Direto das Ruas)
Bruno fotografou momento em que era barrado no atendimento. (Foto: Direto das Ruas)

Rapaz de 22 anos teve o atendimento recusado ontem à noite pelo Hospital do Pênfigo da rua Barão do Rio Branco e inclusive equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) registrou reclamação contra a unidade.

Mãe de Bruno Rangel, a assistente social Roberta Kelly Moraes, 41 anos, contou, indignada, o caso ao Campo Grande News. O rapaz seguia para o trabalho quando acabou perdendo o controle da moto e caindo na rotatória do bairro Nova Campo Grande.

Com dores, o Samu foi acionado e na regulação, ao verem que ele tinha plano do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência), ele foi encaminhado ao Hospital do Pênfigo no centro da cidade. Lá chegando, foi recebido, junto à equipe do Samu, por enfermeira que os destrataram.

Segundo Roberta, ela dizia que não iria receber o paciente e que o Samu não havia informado sobre a regulação para lá. Posteriormente, médico também chegou ao local, dizendo também que Bruno não seria atendido.

Profissionais do Samu, conforme áudio enviado pela vítima à reportagem, fizeram reclamação na ouvidoria do hospital e também à chefia do serviço, por telefone. Enfermeira contou ao telefone que o hospital negava atendimento e negava também que havia sido informado da regulação. “É nossa palavra contra a deles”, ouve-se.

Dessa forma, Bruno desistiu do atendimento no local e foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, onde foi medicado e liberado às 23h30.

“Nosso medo era que ele estivesse com alguma fratura, por isso ele foi pro Pênfigo, porque atende ortopedia, mas mesmo com plano, ele teve que usar o SUS e foi muito bem atendido”, relatou a mãe.

A reportagem entrou em contato, por e-mail, com a prefeitura, que responde pelo IMPCG e com o hospital, mas não obteve retorno até o fechamento deste material. Também houve tentativa de contato com a assessoria do hospital, por telefone, mas a ligação caiu na caixa.

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