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Economia

“Efeito Brumadinho” alavanca venda de minério de MS para Minas Gerais

Secretário conta que cerca de 60 mil a 70 mil toneladas de minério estão sendo enviadas para o Estado da região Sudeste por mês

Izabela Sanchez e Gabriel Neris | 16/12/2019 15:28
“Efeito Brumadinho” alavanca venda de minério de MS para Minas Gerais
Secretário Jaime Verruck durante coletiva de imprensa nesta manhã (Foto: Divulgação)

As tragédias de Brumadinho e Mariana, no interior de Minas Gerais, que somadas mataram mais de 250 pessoas, tiveram efeito positivo para a economia de Mato Grosso do Sul.

De acordo com Jaime Verruck, titular da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), estão sendo enviados para o Estado da região Sudeste cerca de 60 mil a 70 mil toneladas de minério por mês, demonstrando um caminho aberto para o mercado interno.

“Infelizmente os fatos dramáticos que aconteceram lá, nós começamos agora a mandar minério do Mato Grosso do Sul para Minas. Mato Grosso do Sul está enviando em torno de 60, 70 toneladas/mês. Como não tem ferrovia isso vai por ferrovia, mas mostra também uma possibilidade de mercado interno”, comenta.

Verruck também cita a China como principal consumidora de Mato Grosso do Sul, com praticamente metade de tudo que é exportado. “A China continua sendo nosso principal parceiro comercial, inclusive do Mato Grosso do Sul, e a ideia, daqui a pouco vocês vão começar a ver, vamos exportar para Índia, Vietnam, então a Ásia deve ser o nosso foco estratégico para as exportações dos nossos produtos industrializados no Mato Grosso do Sul”.

O secretário também comentou as possíveis consequências para o Estado e também para o Brasil com o cenário de guerra comercial entre norte-americanos e chineses. “A China é o principal parceiro comercial brasileiro, a China hoje sinaliza com investimentos fortes no Brasil através dos fundos de investimento, então em um determinado momento foi salutar a economia sul-mato-grossense quando eles começaram a taxar, abriu o mercado para a soja, abriu mercado para a carne”, diz.

“A briga China e Estados Unidos em um primeiro momento é extremamente salutar, mas agora existe também por parte dos Estados Unidos uma rediscussão na questão as alíquotas. Pega no complexo da soja, 50% da exportação de soja brasileira, hoje, o Brasil, detém no mundo. Então o Brasil, principalmente nas comodities, mudou muito a relação. No Mato Grosso do Sul nós precisamos em relação à China uma recuperação de minério. Se recupera lentamente, as exportações esse ano já foram maiores, mas nós precisamos avançar nessa exportação que afeta Corumbá e Ladário”, completou o secretário.

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