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Economia

Abate de bovinos cai 6,7% e de suínos aumenta 3,8% em MS no 3° trimestre

Pesquisa do IBGE apresenta resultado produção pecuária no terceiro trimestre de 2016

Elci Holsback | 15/12/2016 11:08
MS ocupou 4° lugar na exportação de suínos no período (Foto: Divulgação/Famasul)
MS ocupou 4° lugar na exportação de suínos no período (Foto: Divulgação/Famasul)

Mato Grosso do Sul abateu 53,9 mil cabeças de gado a menos no 3° trimestre de 2016, comparado ao mesmo período de 2015, de acordo com pesquisa de estatística da produção pecuária divulgada nesta quinta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O recuo equivale a -6,7% no número de abates. 

No Brasil, foram abatidas 7,32 milhões de cabeças de bovinos no período, recuo de 3,5% comparado a 2015. Essa diferença de 266,27 mil cabeças de bovinos abatidas a menos no 3º trimestre de 2016, em relação ao o mesmo período do ano anterior, ocorreu devido reduções nos abates em 18 estados do País. No equivalente às reduções, Mato Grosso do Sul ficou atrás apenas de Minas Gerais, que abateu menos 94,45 mil cabeças e São Paulo, que registrou menos 60,80 mil abates.

Suínos - Enquanto houve recuo no abate de bovinos, Mato Grosso do Sul registrou elevação de 9,2 mil cabeças de suínos no último trimestre, variação 2,4% acima do mesmo período de 2015. No total nacional, foram abatidas 10,57 milhões de cabeças de suínos, representando aumentos de 1,1% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% na comparação com o mesmo período de 2015. Este resultado é recorde desde 1997 e  a região Sul respondeu por 65,2% do abate nacional de suínos, no 3º trimestre de 2016, seguida pelas Regiões Sudeste, com 19 %; a Centro-Oeste com 14,5%; Nordeste com aumento de 1,1% e o Norte do Brasil registrou aumento de 0,1%.

Mato Grosso do Sul foi ocupou o 4° lugar em exportação de carne suína no período, com 12,323 milhões de quilos no trimestre, variação 38% acima dos 8,921 milhões registrados no mesmo péríodo de 2015.

Frango - O Estado registrou redução de 2,4% no abate de frango no período, com 2,67 milhões de cabeças a menos, comparado ao terceiro trimestre de 2015. As exportações também recuaram 17,3%, quando no período foram exportadas 36,735 milhões de quilos, contra 44,435 registrados em 2015. No total nacional, o abate de frangos reduziu 30,82 milhões de cabeças. 

Segundo a pesquisa, o preço médio do frango resfriado no frigorífico em R$/kg de julho a setembro de 2016 foi de R$ 4,29/kg, variando de R$ 4/ kg a R$ 4,61/kg. No mesmo período de 2015, o preço médio foi de R$ 3,62/kg,
representando aumento de 18,29%.

Leite - A aquisição, em nível nacional registrada foi de 153,86 milhões de litros a menos do que no mesmo período do ano anterior, devido reduções em 20 dos 26 Estados pesquisados. Mato Grosso do Sul registrou redução de 29,7%, com 46,08 milhões litros de leite cru, contra 46,097 milhões litros registrados em 2015. As reduções mais expressivas foram em Minas Gerais, que registrou 64,22 milhões de litros a menos; Rio Grande do Sul menos 48,82 milhões de litros e Goiás redução de 22,83 milhões de litros. Santa Catarina aumentou a produção em 64,31 milhões de litros e Rio de Janeiro produziu mais 13,84 milhões de litros.

Ovos - Apesar de registrar aumento de 3,1% na produção de ovos de galinha no terceiro trimestre deste ano, o Estado não conta com produção significativa, ocupando 23° lugar no ranking produtivo do País. No período foram produzidas 2.115 mil dúzias, contra 2.044 no mesmo período do ano passado. No Brasil, a produção de ovos de galinha alcançou 778,82 milhões de dúzias neste período de 2016, recorde desde 1987. Esse número foi 2,4% maior que o registrado no trimestre passador e 3,6% acima do mesmo período de 2015.

Couro - Entre os estados pesquisados, Mato Grosso do Sul ocupa a 17° posição no ranking de aquisição de couro cru, com variação positiva de 2,8% no período, com total1.059 milhões de peças no trimestre, contra 1.362 milhões no mesmo período em 2015. No Brasil foram registrados. O total nacional registrou aumento da aquisição de 20,07 mil peças inteiras de couro cru. Os curtumes receberam 8,34 milhões de peças inteiras de couro cru bovino. Essa quantidade foi 3,5% menor que a do trimestre anterior e 0,2% acima da registrada no mesmo trimestre de 2015.

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