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Economia

Apesar da "maior crise da década", grandes redes abrem lojas na Capital

Priscilla Peres | 01/09/2015 10:00
(Foto: Paula Maciulevicius)
(Foto: Paula Maciulevicius)

O Brasil passa por um ano de crise política e econômica. Nas ruas, bares e lojas a palavra é usada como justificativa para o fraco desempenho das vendas e movimento de clientes. Mas, então como explica a vinda de grandes redes para Campo Grande? Entre elas estão restaurante Madero, loja de construção e decoração Leroy Merlin, a Tok Stok e academias como Fórmula e Smart Fit.

Juntas, essas marcas vão gerar mais de 400 empregos e investir cerca de R$ 150 milhões na Capital Morena. A maioria dos nomes já está abrindo suas portas, ou com inauguração marcada ainda para 2015. Com elas, muito otimismo e boas perspectivas para vendas.

O economista e consultor Paulo Ponzini explica a situação. "Campo Grande atrai investidores devido a oferecer uma boa qualidade de vida e ter demanda própria por serviços e produtos. Aliado a isso, aqui se tem uma infraestrutura boa, tanto econômica como social", comenta.

Tok & Stok inaugura amanhã na Capital. (Foto: Fernando Antunes)
Tok & Stok inaugura amanhã na Capital. (Foto: Fernando Antunes)

Mas e a crise? O economista destaca que tudo depende de segmentos, ou seja, existem setores que estão em baixa, como a indústria, mas outros que continuam a crescer. Em uma Capital onde o público é exigente e demanda por novidades, empreendimentos como academias modernas, restaurantes diferenciados e produtos de decoração tem meio caminho andado para dar certo.

"O ideal é investir onde há vantagem. Se conseguir transformar a vantagem comparativa em competitiva, garanto que vai dar certo, senão, não", isso significa que o empresário está de olho onde a matéria prima e demanda. Por exemplo, as grandes redes se instalam na Capital devido ao adensamento populacional grande, com pessoas que consomem produtos de qualidade.

A região da saída para Cuiabá é exemplo disso, onde as empresas estão criando um ambiente favorável, com a chegada de grandes marcas, residenciais e o shopping, aliado a população já existente. "Sempre é hora de investir. Independentemente de crise, temos 365 dias de oportunidade e milhares de consumidores".

O diretor da unidade da Leroy Merlin em Campo Grande, Henri Hilgert, conta que o investimento soma R$ 100 milhões e a loja vai gerar 250 empregos diretos. "Vemos um mercado com muitas oportunidades, crises são cíclicas", afirma Henri. A previsão é que a unidade da Capital seja inaugurada por volta do dia 20 de outubro.

"Campo Grande é uma cidade de gigantescas oportunidades, cidade jovem, com mercado se construindo e cliente exigente. Visitamos e pesquisamos a população para saber que eles gostam das novidades", afirma ele que ainda sobre a crise diz que o investimento é a longo prazo. "Nos últimos anos muitas empresas vieram para cá, existe sim um mercado muito bom, o país vai continuar crescendo".

Loja de construção e decoração deve abrir as portas em 20 de outubro. (Foto: Fernando Antunes)
Loja de construção e decoração deve abrir as portas em 20 de outubro. (Foto: Fernando Antunes)
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